Paraguaios exaltam Neymar, mas veem Brasil perigoso mesmo sem seu craque

A suspensão de Neymar por quatro jogos, tirando-o da Copa América, abalou a Seleção Brasileira, que apesar do desfalque reúne forças para seguir em busca do título continental. Adversários do time canarinho nas quartas de final do torneio, os paraguaios não poupam elogios ao craque do Barcelona e sabem que a esquadra verde e amarela perde muito sem ele, mas mesmo assim mantêm o sinal de alerta ligado. Para o lateral direito Iván Piris, ex-São Paulo, é preciso respeitar os comandados de Dunga.
“Neymar é um jogador diferenciado e sua ausência prejudica muito o Brasil. Mas a Seleção Brasileira sempre é muito respeitada por todos pela qualidade de seus jogadores ao redor do mundo e por seus clubes muito importantes”, declarou o defensor da Udinese-ITA, que vestiu a camisa do Tricolor Paulista entre 2011 e 2012.
O veterano Paulo da Silva, de 35 anos, seguiu discurso semelhante ao do lateral, exaltou Neymar e, apesar de sua ausência, previu dificuldades diante da Seleção Brasileira. Para o zagueiro, que é uma das principais referências da equipe guarani, o time canarinho pode estar oscilando, mas é perigoso, especialmente em uma competição de tiro curto.
“Neymar é um jogador importantíssimo para o Brasil. Ele mostrou o grande jogador que é na última temporada, ganhando a Tríplice Coroa com o Barcelona. Mas o Brasil segue extremamente perigoso sem ele”, afirmou, em entrevista coletiva. “Houve momentos em que não jogaram tão bem, mas em torneios curtos são os resultados que contam. Eles chegam bem na bola parada e são perigosos”, completou o defensor, que atualmente defende o Toluca, do México.
AFP
Capitão do Paraguai, Paulo da Silva prega respeito ao Brasil, mas promete dedicação para avançar à semifinal
Atual vice-campeão da Copa América, o Paraguai contará com empenho de sobra para enfrentar as dificuldades e buscar campanha pelo menos semelhante à de 2011, na Argentina, quando perdeu o título para o Uruguai. Pelo menos é o que assegura Paulo da Silva.
“Será difícil. Jogaremos por vida ou morte e esperamos decidir tudo nos noventa minutos. Queremos dar essa alegria à nossa gente, que recuperou a confiança. Quando a fase boa vem, sempre é preciso agarrá-la e seguir crescendo. Viemos com um objetivo e o estamos cumprindo. Mas não podemos parar por aqui. Mesmo tendo passado por um grupo complicado, ainda não conseguimos nada”, analisou o zagueiro, relembrando a classificação do Paraguai como vice-líder do Grupo B, atrás da Argentina e à frente do Uruguai.
A motivada Albirroja desafia a Seleção Brasileira por uma vaga na semifinal deste sábado, a partir das 18h30 (de Brasília).

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