Alemanha e EUA avançam e se encontram na semi do Mundial feminino
Alemanha e Estados Unidos foram as primeiras seleções classificadas para as semifinais da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada no Canadá. As alemãs precisaram derrotar a França nos pênaltis, nesta sexta-feira, antes de comemorar a vaga, enquanto as americanas venceram a China por 1 a 0 no tempo regular. Com os resultados, as duas equipes se enfrentarão na fase seguinte do Mundial em partida realizada na próxima terça-feira.
Após derrotar a Suécia por 4 a 1 nas oitavas, a Alemanha aguardava uma partida equilibrada com a França, que se classificou para as quartas com vitória sobre a Coreia do Sul por 3 a 0. Embora o confronto tenha demonstrado boas atuações de ambas as partes, as alemãs levaram a melhor nos pênaltis. A França abriu o placar com Louisa Necib, já no segundo tempo, e segurou a vantagem até os 39 minutos - quando foi marcado um pênalti a favor da Alemanha. Celia Sasic converteu e as duas equipes precisaram decidir nas penalidades, já que nenhum gol foi marcado na prorrogação. Na última tentativa, a goleira Nadine Angerer fez uma bela defesa e garantiu a classificação alemã.
Em partida disputada mais tarde na sexta-feira, os Estados Unidos mostraram o favoritismo em campo e derrotaram a China por 1 a 0. O gol foi marcado pela artilheira da competição, Carli Lloyd, aos cinco minutos do segundo tempo. A seleção estadunidense tinha se classificado depois de derrotar a Colômbia por 2 a 0 nas oitavas. Já a China, havia avançado na competição ao vencer a equipe de Camarões pelo placar de 1 a 0.
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Alemãs empatam no fim e levam classificação nos pênaltis
Mais cedo nesta sexta-feira, Alemanha e França travaram uma disputa equilibrada. Os 45 minutos iniciais terminaram sem gols, levando ambas as equipes a buscarem outra postura na segunda etapa. Mesmo com a Alemanha mantendo maior posse de bola, a França saiu na frente no placar com um gol de Louisa Necib, aos 19 minutos do segundo tempo. No tempo que se seguiu, as alemãs abusaram de jogadas ofensivas, e Goessling e Marozsan acabaram amareladas.
Apesar da conduta mais agressiva partir das rivais, foram as francesas que se complicaram ao fim da segunda etapa. A seis minutos do fim da partida - que garantiria a classificação para as semifinais caso o placar permanecesse em 1 a 0 - a lateral Amel Majri tocou na bola com a mão posicionada na pequena área. O pênalti foi marcado pelo lance e, na conversão, Celia Sasic igualou os marcadores para a seleção alemã, levando a classificação para a prorrogação.
Sem que nenhuma equipe marcasse nos trinta minutos que se seguiram, o jogo precisou ser decididos nos pênaltis. Behringer, Lauderhr, Peter, Marozsan e Sasic converteram para a Alemanha. Pela França, Thiney, Abily, Necib e Renard conseguiram marcar. Na última cobrança, Lavogez mirou no canto esquerdo, mas a goleira alemã Nadine Angerer agarrou a bola e conquistou a classificação germânica para as semifinais do Mundial.
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Estados Unidos dominam China e avançam às semifinais
Embora a China tenha apresentado um belo futebol na fase de grupos, conseguindo a classificação do Grupo A em segundo lugar, o time dos Estados Unidos foi real protagonista da partida. Do início ao fim, principalmente no primeiro tempo, a seleção americana criou as melhores chances da partida.
As chinesas ainda esboçaram uma reação, promovendo uma partida mais equilibrada nos 20 minutos finais da etapa inicial. Com 38 minutos, Carli Lloyd assustou a zaga adversária, mandando a bola no canto superior direito. Wang Fei precisou se esticar para tirar a bola, realizando uma bela defesa.
No entanto, no segundo tempo as americanas confirmaram o favoritismo. Logo aos cinco minutos, marcaram o gol que garantiria a classificação para as semifinais. A camisa 10 da seleção, Carli Lloyd, recebeu um lançamento na área e, de cabeça, mandou a bola para o fundo das redes do gol da China.
Durante o restante do jogo, a equipe estadunidense manteve uma formação sólida, com boas oportunidades de ataque. As chinesas, por outro lado, se fecharam no setor defensivo, atrapalhando a mobilidade das atletas que antes faziam a transição entre o meio-campo e o ataque. Sem partir para um modo mais ofensivo, deixaram que as rivais se apropriassem mais da posse de bola.
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