Após queda, Seleção mantém "forma de pensar" para Eliminatórias
Eliminada nas quartas de final da Copa América pelo Paraguai, no sábado, a Seleção Brasileira tem como próximo objetivo as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Compromisso em que a comissão técnica usará lições aprendidas no torneio disputado no Chile, mas sem exatamente mudar a "forma de pensar".
"A gente vai continuar com o trabalho, com nossa forma de pensar, com o que a gente tinha programado", disse Dunga, ao final da derrota nos pênaltis para os paraguaios, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal. A questão era específica sobre a tentativa de renovar a equipe nacional com jogadores não tão consagrados.
"Perdemos jogadores importantes para esse torneio, dificulta um pouco o trabalho, principalmente quando se fala de experiência. Tem que fazer essa renovação, mas nunca deixar de lado a experiência de jogadores dentro de uma competição", opinou.
AFP
As Eliminatórias sul-americanas para o próximo Mundial começarão em outubro, com tabela ainda a ser definida em sorteio na Rússia. Como nas edições anteriores, dez seleções disputarão 18 partidas (em dois turnos, de ida e volta) até novembro de 2017, lutando por uma das quatro vagas diretas. O quinto colocado irá para a repescagem.
Embora tenha sido curta para o Brasil a disputa da Copa América, Dunga acredita que os enfrentamentos no Chile servirão de aprendizado para o grupo, que é novo. "Alguns jogadores ainda não tinham jogado Copa América. Poucos jogaram Eliminatórias e agora já saberão o que vão encontrar lá na frente. Todos nós vamos chegar com muitas lições. Eliminatórias são muito difíceis. É complicado, tem que jogar no limite", comentou.
"Muitas vezes, tem que jogar no aspecto físico, sem deixar de jogar no aspecto técnico. Sem a bola, temos que lutar a todo instante. Com a bola, colocar nossa qualidade técnica", concluiu.
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