Pós-Copa: Maraca é o mais usado, Arena Corinthians vive cheia e gol é no Mineirão


Nesta semana, o fim da Copa do Mundo completou três meses. Os craques internacionais foram embora, mas os estádios modernizados ficaram e sua utilização entrou na rotina dos campeonatos nacionais. Já foram 155 jogos nas 12 arenas construídas ou reformadas para o Mundial de 2014. E o que foi mais utilizado foi justamente o palco da decisão entre Alemanha e Argentina. O Maracanã já recebeu 28 partidas entre Brasileirão. O segundo estádio mais usado é a Arena das Dunas com 20 jogos, seguida da Arena Pernambuco com 16. Sem times nas Séries A, B ou C, os torcedores de Brasília e Manaus pouco viram futebol após a Copa. O Mané Garrincha recebeu quatro jogos e a Arena da Amazônia apenas dois.

Em relação ao público, a Arena Corinthians é o destaque, seguida de perto pelo Mineirão. Em São Paulo, a média de pagantes é de 29.137 contra 28.996 dos mineiros. Arena da Amazônia, Maracanã, Beira-Rio e Mané Garrincha também têm médias acima de 20 mil pessoas. No outro extremo está a Arena Pernambuco, que tem como principal atração os jogos do Náutico na Série B, com 9.769 torcedores pagantes em 16 partidas. O Sport mandou algumas partidas no estádio de São Lourenço da Mata e melhorou essa média, mas não o suficiente para passar de 10 mil.

Na média de renda, a Arena Corinthians lidera desta vez com folga de R$ 1.831.465,67 por jogo. Mané Garrincha, Mineirão e Arena da Amazônia também ultrapassam a média de um milhão de reais por partida. As piores médias são, pela ordem, de Arena Pernambuco (262.038,62), Arena das Dunas (291.038,55) e Castelão (317.217,64). Diante desse quadro, quem paga mais caro para assistir a um jogo é o torcedor de Brasília: R$ 68,32. O corintiano também tem que desembolsar uma boa nota (R$ 62,86) para ver o Timão, assim como os amazonenses nos raros jogos na Arena da Amazônia (R$ 55,77). Para ir ao Castelão, Arena da Baixada ou Arena Pernambuco, os bolsos de cearenses, paranaenses e pernambucanos sofrem menos: R$ 17,55, R$ 20,47 e R$ 26,82, respectivamente.

Quando o assunto é bola na rede, nada como um espetáculo esportivo no Mineirão. Foram 44 gols em 13 jogos, o que dá uma média de 3,38 por partida, a maior entre os 12 estádios depois da Copa. Tudo isso foi bem impulsionado por três goleadas do Cruzeiro, o clássico mineiro com vitória do Atlético-MG por 3 a 2 e mais a classificação heroica do Galo para a semifinal da Copa do Brasil. Mané Garrincha e Castelão também têm boas médias de gols: 3,25 e 3,21. Curiosamente, o estádio das goleadas no Mundial 2014 tem a pior média de gols. Secou a fonte. No caso, a Fonte Nova, em Salvador. Apenas 1,42 de média de gols fica abaixo de 1,5 da Arena da Amazônia e 1,8 da Arena da Baixada.
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