Brasil e Rússia reeditam finais de 2006 e 2010 em duelo na Itália
Dificuldade. Isso é o que espera a Seleção Brasileira feminina de vôlei no clássico com a Rússia, neste sábado, no Palaolimpia, em Verona, pela sexta rodada da segunda fase do Campeonato Mundial da Itália. Algozes do Brasil nas finais dos dois últimos Mundiais, as russas contam com as jogadas de bolas altas e a dupla Gamova e Kosheleva para vencer as comandadas de José Roberto Guimarães.
“A Rússia é sempre um time difícil de ser batido pela característica de jogo delas com muitas bolas altas. O nosso saque terá que ser preciso e agressivo porque as russas estão com dificuldade na recepção. No entanto, elas têm atacantes especialistas em bolas altas como a Gamova, que é muito versátil, e a Kosheleva, que está fazendo um excelente campeonato”, avaliou o treinador brasileiro. “O nosso bloqueio e a defesa também terão que tocar nas bolas”, completou.
Após cinco jogos pelo grupo F desta segunda fase, o Brasil é o segundo colocado, com 14 pontos, um atrás dos Estados Unidos. As atuais campeãs mundiais, as russas, estão na quarta posição, com 10 pontos, e hoje estariam fora da terceira fase, já que somente os três melhores times classificados avançam. A Sérvia, no momento, ocupa a última vaga.
No entanto, como José Roberto disse, o Brasil deve tomar cuidado com algumas jogadoras do time europeu, especialmente com a ponteira Tatiana Kosheleva e a oposta Ekaterina Gamova. A primeira é a segunda maior pontuadora do torneio, com 143 acertos, enquanto a segunda é eficaz e decisiva especialmente em partidas contra a Seleção Brasileira, como nas finais dos dois últimos Mundiais.
AFP
Outro
ingrediente que pode apimentar o embate é a troca de farpas que Gamova e
José Roberto protagonizaram em agosto. Durante o Grand Prix, o técnico
brasileiro sugeriu que a russa voltaria à seleção de seu país para
disputar o Mundial somente por um “caminhão de dinheiro”. Em resposta,
Gamova foi irônica e disse que não era um caminhão de dinheiro, mas
dois. A oposta ainda afirmou que os dois beberiam “caipirinha” juntos no
Rio de Janeiro, onde ela compraria uma casa com o dinheiro da federação
russa.
A oposta Gamova foi decisiva na vitória da Rússia em cima do Brasil no Mundial do Japão, em 2010
FIVB/Divulgação
Bicampeã
olímpica pelo time verde e amarelo, Fabiana reforça os cuidados que ela
e suas companheiras devem ter com Gamova, porém chama a atenção para
outros dois nomes: “Sabemos que elas formam uma grande equipe, ainda
mais com o retorno da Gamova. O jogo entre Brasil e Rússia é um clássico
esperado por todos. No entanto, não podemos pensar somente na Gamova
porque elas têm outras boas jogadoras como a Kosheleva e a Goncharova”.
Já a ponteira Kosheleva chama a atenção por ser a segunda maior pontuadora do torneio, com 143 acertos
O duelo que reedita as finais dos Mundiais de 2006 e 2010 está marcado para as 15 horas (de Brasília), no Palaolimpia, na cidade de Verona, na Itália.
Confira os outros jogos deste sábado pelo Mundial Feminino de Vôlei:
Grupo E:
República Dominicana x China
Alemanha x Bélgica
Itália x Japão
Croácia x Azerbaijão
Grupo F
Brasil x Rússia
Sérvia x Estados Unidos
Turquia x Holanda
Bulgária x Cazaquistão
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