Cartola desaprova eleição do Espanhol: "Com voto livre, CR7 não ganharia"
Em entrevista ao jornal colombiano El Sol, o presidente da Liga de Futebol Profissional da Espanha (LFP), Javier Tebas, fez questão de jogar mais lenha à fogueira, criticando o formato da eleição dos melhores jogadores da última temporada do Espanhol, ocorrida em evento de gala na última segunda-feira, em Madri, capital da Espanha. Segundo o cartola, não existe a liberdade que permita a publicação do voto.
As escolhas geraram o descontentamento de diferentes setores, inclusive dos adversários na competição, sobretudo do Atlético de Madri, atual campeão espanhol. Frente ao ‘hat-trick’ de CR7 até na cerimônia de premiação, quando faturou os troféus de gol mais bonito, artilheiro e melhor jogador do campeonato, o zagueiro Diego Godín, do rival de Madri, mostrou-se desconfiado com relação ao sistema de votação e insistiu para que os votos fossem abertos.
Porém, respondendo a todas as reclamações, Tebas se limita a dizer que não há formas de os votos serem publicados. “Eu não vou tirar uma coisa dos jogadores... quando você fala com os capitães, não se publica. Penso que as pessoas votam com liberdade, e quando a escolha é publicada, corre-se o risco de dizerem ‘este aí é meu amigo, vejo ele na seleção, etc’”, falou o diretor, colocando-se contra qualquer tipo de favorecimento.
Convicto de suas opiniões, o presidente afirmou que “se o voto fosse livre, Cristiano Ronaldo não ganharia”. Quanto as reclamações de Godín e Simeone de que o Atlético, apesar de ser o atual campeão, acaba sendo esquecido em detrimento dos ‘gigantes’ Real Madrid e Barcelona, Tebas limitou-se a dizer que “a injustiça, talvez, possa ocorrer em diversos ambientes”.
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