Mancini cita Flu de 2009 como exemplo e avisa: "Não jogaremos a toalha"


Apesar da derrota simples para o Fluminense neste sábado, no último clássico do Botafogo neste ano, o técnico Vagner Mancini se mostrou otimista na sala de entrevistas do Maracanã. Tomando o próprio adversário como exemplo, quando no ano de 2009 o Fluminense brigou contra o rebaixamento até a última rodada e conseguiu se manter na elite, o comandante alvinegro afirmou que ninguém vai jogar a toalha. Para escapar do segundo descenso em sua história, o Botafogo precisa de três vitórias e um empate nos quatro jogos restantes.
“O caso do Fluminense em 2009 é um exemplo vivo no futebol. É um exemplo perto da gente que pode ser seguido. Não vamos jogar a toalha de maneira alguma. A cada dia, o time é diferente e a entrega dos jogadores é grande. O que me chamou a atenção no vestiário foi a atitude dos jogadores, que estão tentando achar uma solução. Fica a esperança de que podemos voltar a vencer para retomar a confiança”, ponderou o treinador.
Sobre a postura dos jogadores após a derrota, Mancini garantiu que o clima no vestiário foi um dos melhores nos últimos tempos. “Eu vi o vestiário agora na saída, e talvez tenha sido o melhor. Todo mundo colocou sua opinião de forma veemente e são sinais que me fazem acreditar que podemos sair dessa situação desconfortável que incomoda a todos. Precisamos de mais uma ou duas vitórias para deixar a zona”, comentou. “As coisas estão difíceis, mas não são impossíveis”, acrescentou o comandante.
Divulgação/Botafogo F. R.
Mancini mostra confiança no elenco e avisa que não vai 'jogar a toalha' até a última rodada do Brasileirão
Ao comentar o lance de Carlos Alberto na etapa inicial, que poderia ter colocado o Botafogo em vantagem, o técnico admitiu que o gol perdido fez muita falta ao time. “Se nós tivéssemos saído à frente, o Fluminense teria muito mais dificuldade e teria que se expor. Eu acho que naquele lance, quando a bola foi lançada, ele (Carlos Alberto) dominou e achou que tinha um tempo a mais para concluir. Ele (Carlos Alberto) me disse que esperou a queda do diego, mas não conseguiu concluir porque foi abafado pela marcação”, lamentou.
Apesar do deslize crucial no primeiro tempo, o meio-campista alvinegro, que ficou de fora da maioria dos treinos durante a semana, foi avaliado de forma justa por Mancini. “Acho que o Carlos Alberto oscilou, alternando bons e maus momentos. No primeiro tempo desperdiçou algumas jogadas e no segundo, pedi para que ele jogasse mais à frente. Atualmente, ele rende um melhor atuando um pouquinho mais avançado, pois tem bom domínio e prende bem a bola. Teve que jogar os noventa minutos por causa dos reparos que precisei fazer na equipe”, falou o treinador, que queimou duas das três alterações por conta do desgaste físico dos jogadores titulares.

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