Cruzeiro faz dois no início, vence e afunda Botafogo no Mineirão


Em ritmo de treino, o Cruzeiro venceu o Botafogo sem dificuldade na tarde deste domingo no Mineirão, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols logo no início do duelo, marcados por Marquinhos e Egídio, a equipe segurou a vantagem até o final da partida, quando Léo fez contra e decretou o placar final de 2 a 1.
Com a vitória, o Cruzeiro foi a 64 pontos, venceu a segunda consecutiva e manteve a liderança isolada do Brasileirão. Já o Botafogo caiu para a 18ª colocação com apenas 33 pontos, e não conseguiu recuperar a posição perdida para o Coritiba, que venceu no sábado.
O jogo - Como era de se esperar, o Botafogo iniciou o confronto em seu campo de defesa, deixando que o Cruzeiro tomasse a iniciativa no duelo. Nos primeiros três minutos, a estratégia deu certo: o time celeste pouco conseguiu produzir no ataque, tamanha a retranca do adversário.
Mas tudo cairia por terra logo aos quatro minutos. Após cobrança de falta, a defesa do time carioca afastou mal a bola, que sobrou para Marquinhos. Sem deixar a bola no chão, o atacante deu um chapéu no zagueiro, matou no peito e encobriu Jefferson, marcando um golaço.
Optando por observar a reação do Botafogo, o Cruzeiro, adiantando a marcação, desta vez deixou que os cariocas ficassem com a bola. A estratégia deu certo, e o time da casa teve facilidade para roubar a bola no campo de ataque. Em uma dessas jogadas, aos 15 minutos, Júlio Baptista foi parado com falta perto da área. Na cobrança, Egídio acertou um chute preciso e ampliou.

Divulgação/Cruzeiro E. C.
Gols no início do jogo garantiram vitória do Cruzeiro por 2 a 1 (Foto: Gualter Naves/Lightpress)
Com uma boa vantagem no placar, o Cruzeiro passou a baixar o ritmo, esperando pelo Botafogo até o final do primeiro tempo. O time carioca, contudo, mostrou nervosismo e praticamente não teve nenhuma jogada de ataque. Para piorar, o técnico Vagner Mancini acabou expulso ao discutir com a arbitragem. O time da casa, por sua vez, mostrou fair play: em um lance de recuo de bola do Botafogo, Marcelo Moreno assumiu ter tocado, e não Junior Cesar, devolvendo a posse para os alvinegros.
Na volta do intervalo, a partida começou em ritmo alucinante. Antes de completar um minuto, a bola passou perigosamente na pequena área do Cruzeiro após falha de Dedé, e por pouco Carlos Alberto não conseguiu desviar para a rede. A resposta veio na sequência, quando Marcelo Moreno mandou para fora um cabeceio dentro da área, sem marcação.
O atacante ainda teve outras oportunidades para marcar, sempre de cabeça. Em uma delas, Jefferson defendeu. Em outra, acertou a trave. Enquanto isso, o Botafogo seguia com dificuldade na criação e praticamente não finalizava.

Divulgação/Cruzeiro E. C.
De falta, Egídio ampliou para o Cruzeiro no primeiro tempo (Foto: Gualter Naves/Lightpress)
O time carioca, contudo, cresceu no jogo com a entrada de Jobson. O atacante deu maior mobilidade à equipe e mostrou seu cartão de visitas com poucos minutos em campo, ao limpar a marcação na entrada da área e chutar rasteiro, forçando Fábio a fazer grande defesa. Mais tarde, já perto do fim do jogo, o atleta teve uma grande chance ao aproveitar sobra dentro da área, mas mandou em cima do goleiro.
Na metade da etapa final, a partida passou a ficar aberta, com boas oportunidades para ambos os lados. Apesar disso, o técnico Marcelo Oliveira optou por poupar seus jogadores para o jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Santos, tirando jogadores como Lucas Silva, Júlio Baptista e Éverton Ribeiro.
Sem forças, o Botafogo ainda esboçou reação, mas já era tarde. Nos acréscimos, a equipe conseguiu diminuir em um cruzamento para a área no desespero. O zagueiro Léo, ao tentar tirar, acabou desviando para o próprio gol, enganando o goleiro Fábio.

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