Após vitória, técnico pede 'atenção e pé no chão' para Flu buscar G-4

Depois da vitória simples do Tricolor carioca diante do Botafogo, na noite deste sábado, no Maracanã, o técnico Cristóvão Borges manteve a calma no discurso durante a entrevista e fez questão de reforçar que, apesar dos três pontos, nada está conquistado. O comandante elogiou a atuação da equipe que, apesar da vitória, continua fora do G-4 por conta dos critérios de desempate.
Apesar do jogo ter sido decidido em lance isolado do volante Edson, que apareceu como elemento surpresa dentro da área para balançar as redes, Cristóvão assegura que a vitória do Fluminense foi merecida. “A equipe esteve bem o jogo inteiro, estava bem posicionada. Conseguimos anular as jogadas principais do Botafogo, que é uma equipe perigosa, inclusive, no contra-ataque. Mas nos organizamos bem, tivemos paciência para controlar a ansiedade e chegar à vitória”, avaliou.
Porém, a partida poderia ter ganhado um contorno diferente se, ainda na primeira etapa, Carlos Alberto conclui em gol a chance que teve cara a cara com Diego Cavalieiri. Ao comentar o lance, em que o zagueiro Marlon salvou o Flu, Cristóvão concordou com a comemoração. “São jogadas decisivas que podem mudar o panorama de um jogo. Ele (Marlon) sabe disso e a gente também. Por isso, quando é assim, eles comemoram mesmo”, falou. “Foi o gol dele”, prosseguiu o treinador.

Divulgação/Fluminense F.C.

Cristóvão elogia atuação da equipe, mas mantém cautela no discurso para buscar vaga no G-4 na reta final

Sobre a sequência de jogos da equipe carioca nesta reta final do Brasileirão, o técnico garantiu que os atletas estão preparados para lutar por uma vaga na Libertadores, principal objetivo do clube para 2015. “O time está pronto, acho que uma vitória como essa confirma isso pelo modo que a equipe jogou. Mas no futebol, é necessário confirmar. E para isso acontecer, precisamos continuar atuando assim para obter uma sequência de vitórias e voltar ao G-4. É necessário ter o pé no chão e atenção porque o campeonato é traiçoeiro”, alertou. “Uma derrota, ou um empate, nesse momento da competição pode nos distanciar da briga”, acrescentou.