Após jogo de "lambanças", Mano pede gravação de conversa dos juízes
Mano Menezes viu “lambanças” de Jean Pierre Gonçalves Lima e de seus assistentes no empate por 2 a 2 entre Corinthians e Coritiba, no sábado, em Itaquera. Demais erros à parte, a comunicação entre a equipe de arbitragem cancelou um pênalti que havia sido anotado para o time da casa e uma falta perigosa para os visitantes.
O treinador alvinegro observou que houve mais de um minuto entre a marcação do penal e seu respectivo cancelamento, insinuando a possibilidade de que imagens de televisão tenham sido utilizadas. Por isso, sugeriu uma clareza maior nas determinações e o registro do que é conversado entre o juiz e os auxiliares.
“Acho que deveria ficar gravado o que o árbitro fala naquele microfonezinho. Outro dia, o árbitro só falou com a mão na frente com nosso adversário. Não entendemos. Se tivéssemos gravado, poderíamos entender. Essas coisas poderiam ser mais claras”, afirmou Mano, citando o exemplo de outros esportes.
O gaúcho, que chega a reclamar quando é fotografado na beira do gramado, sugeriu que os técnicos também usem microfones. “Não tem problema. Já tem um do nosso lado, usam quando querem. Todo o mundo precisa ser responsável pelo que fala em um evento dessa magnitude. Quanto mais claro, melhor para todo o mundo.”
Djalma Vassão/Gazeta Press
Mano
não embarcou, no entanto, na sugestão de que fosse copiada a medida
adotada no tênis, com desafio a marcações do juiz e checagem eletrônica.
Adotando linha de raciocínio semelhante à usada pela Fifa, mostrou-se
aberto apenas à tecnologia para definição se a bola entrou ou não no
gol.“Existe uma diferença básica para o tênis. No tênis, o
lance se encerra naquele momento. Você pode pedir um desafio que não
interfere no jogo. Foi dentro ou foi fora. No futebol, o lance continua.
O que eu penso é que as regras precisam ser claras”, concluiu o
técnico.
Jean Pierre usou o sistema de comunicação para anular dois lances com grande atraso
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