Em estreia de nova camisa, Palmeiras perde a primeira no centenário
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Sem contar com Wesley, o treinador alviverde optou por jogar com dois volantes de contensão: França e Eguren. A formação prejudicou a saída de bola da equipe alviverde e facilitou as chegadas perigosas do Botafogo. O primeiro erro fatal aconteceu aos 20 minutos, quando Giovanni o time de Ribeirão Preto interceptou a bola ainda no meio de campo, Giovanni recebeu pela esquerda e cruzou para a área. Mike foi mais rápido do que William Matheus e completou para o fundo das redes.
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A falta de criatividade do Palmeiras no meio de campo deixava Miguel Bianconi isolado na frente, sem muito ter o que fazer. Marquinhos Gabriel, uma das apostas, pouco produzia, enquanto Valdivia, apesar do esforço, era bem marcado. Mendieta, por sua vez, também estava apagado e ainda recebeu, ao longo da etapa inicial, a incumbência de ajudar a saída de bola alviverde.
O cenário era desfavorável, mas ainda assim o time de Gilson Kleina conseguiu chegar ao empate três minutos depois de sofrer o gol. Em um dos poucos momentos que pressionou o Botafogo, o Palmeiras colocou a bola na área Mendieta tentou o chute, mas ficou na marcação. Valdívia ficou com o rebote, finalizou e acertou o braço do zagueiro. O árbitro foi rigoroso, marcou o pênalti para o time alviverde e o meia chileno mostrou categoria, deslocou o goleiro e empatou o confronto.
Se a igualdade poderia dar ânimo aos jogadores do Palmeiras, os minutos seguintes mostraram que o cenário seria bem diferente. A defesa alviverde seguiu com dificuldades para sair com a bola dominada e os erros custaram caro. William Matheus, que já havia falhado no primeiro gol, se atrapalhou no meio de campo, Camilo aproveitou, roubou a bola, partiu em direção ao gol e chutou da entrada da área, sem dar chances a Fernando Prass, para marcar o segundo.
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A desvantagem também não serviu de alerta. Os erros da defesa alviverde prosseguiram e o Botafogo se aproveitou disso mais uma vez. Daniel Borges desceu pela direita, fez o cruzamento e a bola tocou na mão de William Matheus, para completar o dia infeliz do lateral. O árbitro mostrou o mesmo rigor e marcou o pênalti. Na cobrança, Marcelo Macedo escolheu o canto direito, o mesmo de Fernando Prass, mas o goleiro palmeirense não alcançou. Era o terceiro do Botafogo-SP.
Ciente da má partida de sua equipe, Gilson Kleina tentou mudar. Bruno César e Vinícius entraram com a missão de alterar o cenário do jogo, nos lugares de Miguel Bianconi e Marquinhos Gabriel, que nada produziram no primeiro tempo. As mudanças até modificaram a postura do Palmeiras, que chegou a assustar com Valdivia, mas era pouco para um time que tinha a obrigação de tirar uma vantagem de dois gols.
O Botafogo se aproveitou da apatia alviverde e passou a tocar bola com tranquilidade no campo de ataque. A torcida foi no embalo e ensaiou gritos de ‘olé’, irritando os jogadores do Palmeiras. Entre os mais insatisfeitos, Bruno César deixou sua equipe em situação ainda pior. O meia cometeu falta dura, reclamou muito com o árbitro e foi expulso de campo. Era a confirmação da primeira derrota do Verdão no ano do Centenário.
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