Chelsea e Galatasaray empatam na Turquia, e decisão fica para Londres

Em duelos nos quais um mandante e seis visitantes praticamente definiram vagas para as quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, Galatasaray e Chelsea trataram de deixar a decisão para o jogo da volta. Nesta quarta-feira, as duas equipes se enfrentaram na Turk Telekom Arena, em Istambul (Turquia) e, com um gol em cada tempo, empataram por 1 a 1.
jogo marcou o reencontro de Didier Drogba com a sua ex-equipe. Ídolo dos Blues, ele foi o herói do único título europeu da história do time londrino, em 2011/12, e, nesta quinta-feira, não se sagrou vilão. Jogou 75 minutos – foi substituído por Bulut - e sequer assustou a meta de Petr Cech. O goleiro, aliás, foi um dos destaques da partida, principalmente quando o placar já apontava a igualdade.
O tento do Chelsea foi marcado por Fernando Torres, aos nove minutos da primeira etapa, após bela trama de Schurrle e Azpilicueta pelo lado esquerdo. Daí para frente, a equipe visitante recuou e passou a apostar nos contra-ataques. Até assustou com Ramires e Hazard, mas, no segundo tempo, não suportou a pressão do Galatasaray. Inan acertou uma bola na trave aos 18 e, um minuto depois, Chedjou completou cobrança de escanteio de Sneijder para o fundo das redes.
AFP
Apagado, Didier Drogba não teve grande atuação em sua primeira partida contra o Chelsea, clube do qual é ídolo
Agora, as duas equipes voltam a se enfrentar daqui a três semanas, no dia 18 de março, em Stamford Bridge (Londres), pelo jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa. Quem vencer garante vaga nas quartas. Em caso de empate sem gols, o Chelsea avança pelos gols marcados fora de casa. Um novo 1 a 1 leva o jogo para a prorrogação, enquanto qualquer igualdade a partir do 2 a 2 classifica o Galatasaray.
O Jogo-Time do planeta que mais cede jogadores à Seleção Brasileira, o Chelsea entrou em campo com ‘apenas’ dois selecionáveis canarinhos: Ramires e Willian. Os titulares do time comandado por Luiz Felipe Scolari David Luiz e Oscar voltavam de lesões e iniciaram o confronto no banco de reservas, cedendo espaço para Cahill e André Schurlle, respectivamente. Por outro lado, Roberto Mancini escalou um Galatasaray ofensivo, com três atacantes (Burak Yilmaz, Hajrovic e Didier Drogba) e um meia criativo (Wesley Sneijder).
Contudo, tal formação não surtiu efeito nos minutos iniciais. O Galatasaray não conseguia criar, e pior: corria riscos na defesa. Aos nove minutos, Schurrle escapou com velocidade pelo lado esquerdo e descolou grande passe para Azpilicueta. Com espaço dentro da área, o lateral esperou a saída do goleiro Muslera, rolou para Fernando Torres no meio, e o atacante espanhol apenas empurrou para o gol vazio, abrindo o placar para o Chelsea. O time inglês seguiu melhor em campo e quase chegou ao segundo com Willian, aos 14. O meia brasileiro arriscou de fora da área, mas o arqueiro uruguaio fez boa defesa no canto direito.
Daí para frente, os comandados de José Mourinho passaram a adotar outra tática: a de recuar ao campo de defesa e esperar brechas para encaixar contra-ataques. Foi assim que levaram perigo em chegadas de Ramires e Fernando Torres. Incomodado com a impotência de sua equipe, Roberto Mancini fez uma substituição ainda antes do intervalo: sacou Hajrovic e colocou Kurtulus. O time melhorou e, não fosse uma polêmica, teria empatado o confronto. Aos 41, após rápida cobrança de lateral, Yilmaz fez um golaço, sem ângulo, da ponta direita. No entanto, a arbitragem anulou o lance, pois havia outra bola em campo. Ela, porém, foi lá deixada por Terry, que temia a ligeira jogada turca. A torcida chiou muito, e os times foram para os vestiários sob vaias.
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O Chelsea abriu o placar logo no início da partida, mas depois recuou e por pouco não sofreu a virada em Istambul
Na volta para o segundo tempo, o panorama da partida seguiu o mesmo: Chelsea recuado, e Galatasaray com dificuldades para criar jogadas. Os problemas eram tanto que, aos sete minutos, o time turco falhou na saída de bola, e os Blues quase fizeram o segundo. Hazard enfiou para Torres, que, cara a cara com Muslera, bateu no cantinho direito. O goleiro uruguaio, no entanto, voou na bola e fez linda defesa. Apesar de perigoso, o lance acordou o Galatasaray. Aos 17 minutos, após levantamento na área, Drogba ajeitou para Inan, que, sem ângulo, se esticou e acertou a trave de Petr Cech. Era o prenúncio do que estava por vir.
Um minuto depois, Sneijder cobrou escanteio com muito veneno, a bola passou por todo mundo e encontrou os pés de Chedjou, que livre, só empurrou para o fundo das redes do Chelsea. O Galatasaray empatava a partida. José Mourinho então se mexeu e reforçou o meio de campo do Chelsea, colocando Obi Mikel no lugar de Schurrle. Ele também tirou Fernando Torres e apostou na força do Camaronês Samuel Eto’o. As mudanças, porém, não surtiram efeito, e o time turco seguiu melhor em campo. Aos 29 minutos, Alex Telles arriscou uma bomba de fora da área e, não fosse uma linda ponte de Petr Cech, teria virado a partida.
Vendo o jogo enveredar por um caminho perigoso, o Chelsea passou a esfriar o jogo e tentar manter a posse de bola. Aos 35 minutos, Didier Drogba, apagado durante o tempo em que ficou em campo, foi substituído por Bulut e recebeu os aplausos de José Mourinho. Daí para frente, o Gala continuou tentando pressionar, mas, já sem gás, não teve forças para conseguir a virada. A decisão ficou mesmo para o jogo de volta, dia 18 de março, no Stamford Bridge.
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Chedjou empatou o jogo no segundo tempo e manteve o confronto aberto para o jogo da volta, dia 18 de março

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