Guaraní segura empate com Racing e avança para enfrentar River Plate

Na noite desta quinta-feira, foi definido o adversário do River Plate-ARG nas semifinais da Copa Libertadores da América. Trata-se do Guaraní-PAR. Atuando no estádio Presidente Perón, o popular Cilindro, em Avellaneda-ARG, os aurinegros seguraram o empate sem gols com o Racing-ARG e avançaram de estágio. No duelo de ida, disputado no Defensores del Chaco, em Assunção-PAR, houve vitória mandante por 1 a 0, com gol de Julián Benítez.
Os surpreendentes paraguaios também foram responsáveis por eliminar o Corinthians, nas oitavas, com o marcador agregado de 3 a 0. Na edição passada, o principal torneio de clubes sul-americanos também contou com uma surpresa do país guarani: o Nacional, vice-campeão. O Tricolor acabou perdendo o troféu para o San Lorenzo-ARG.
Como avançou ao mata-mata sendo o clube de pior retrospecto, o River Plate, responsável por eliminar o Cruzeiro, decidirá a vaga fora de Buenos Aires-ARG. Na outra semifinal, o Internacional mede forças com o Tigres, do México, fazendo o primeiro jogo em casa, no Beira-Rio, em Porto Alegre-RS.
O jogo – Necessitando do resultado positivo e atuando em seus domínios, o Racing começou pressionando os visitantes e teve um gol anulado aos 19 minutos. Artilheiro da Copa Libertadores da América, com oito redes balançadas, Gustavo Bou foi acionado na área e concluiu com frieza e categoria, na saída de Aguilar. Porém, la Pantera foi flagrada em posição de impedimento.
Mesmo se movimentando no campo de ataque, a Academia viu o adversário encaixar a marcação e teve dificuldades para criar chances claras. O nervosismo fez com que Acuña, meia que caía pela direita, recebesse o cartão amarelo com 41 jogados. O jogador, bem como Camacho, se mostraram inoperantes na tarefa de servir o experiente centroavante Diego Milito, mesmo quando os volantes Videla e Aued se apresentavam ao domínio ofensivo.
Tensa, a formação de Avellaneda sofreu um duro golpe quando o relógio apontou a marca dos 43. Marcelo Palau, volante uruguaio com passagens por Atlético-PR e Linense, roubou a bola na área, aproveitando recuo mal executado, e acabou derrubado por Saja. O pênalti, que evitou o tento paraguaio, rendeu cartão vermelho ao goleiro ex-Grêmio. Porém, o desfecho da atrapalhada poderia ser pior para os argentinos.
AFP
Nelson Ibáñez defendeu o pênalti de Benítez, mas o Racing ficou pelo caminho no torneio (Foto: Alejandro Pagni)
Acionado às pressas, o arqueiro reserva Nelson Ibáñez operou um verdadeiro milagre ao voar no canto esquerdo e espalmar a cobrança executada por Julián Benítez, já nos acréscimos. O lance fez a torcida se inflamar no Cilindro, mas a desvantagem numérica ainda incomodava os fãs mandantes, que teriam que suportar um eletrizante segundo tempo.
Com um a menos, o Racing foi valente e se mandou ao ataque. Porém, não conseguiu balançar a rede. Logo aos dois minutos, Milito aproveitou sobra de bola na área e chutou firme. Aguilar, bem postado, defendeu. Com 16 jogados, Bou arriscou da intermediária e viu o arqueiro aurinegro se esticar para espalmar.
Nem mesmo a entrada de Óscar Romero, irmão do corintiano Ángel, foi responsável por encaminhar a disputa para as penalidades. Aos 47 minutos, Santander teve a chance de coroar a classificação do Guaraní com vitória. Porém, livre na área, o dianteiro chutou de primeira e isolou, encobrindo o travessão de Ibáñez.
AFP
Fernando Jubero é o técnico responsável por colocar o Guaraní nas semis (Foto: Juan Mabromata)

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