Juiz da Argentina ordena prisão de executivos envolvidos em escândalo

Nesta quinta-feira, o juiz federal Marcelo Martínez de Giorgi ordenou a prisão de três empresários envolvidos no escândalo de corrupção da Fifa. Alejandro Burzaco, Hugo Jinkis e seu filho, Mariano Jinkis, também enfrentam pedidos de extradição dos Estados Unidos. Os executivos possuem paradeiro incerto. A informação é da agência AFP.
De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o trio de cidadãos argentinos mantiveram contratos lucrativos – de direito de mídia – com federações de futebol locais em troca de propina. O montante irregular atingiu a marca dos 100 milhões de dólares (cerca de R$ 317,41 milhões).
A organização investigativa revelou que o dinheiro pago até o momento gira em torno dos R$ 40 milhões de dólares. Burzaco e os dois membros da família Jinkis compõem o grupo de nove dirigentes e cinco executivos de mídia esportiva denunciados pelos Estados Unidos por corrupção. O valor estimado em subornos supera a marca dos R$ 150 milhões de dólares.
Ao passo que Burzaco, de 50 anos, preside a Torneos y Competencias, empresa argentina de marketing esportivo que possui a Direct TV como principal acionista (40%), os Jinkis comandam outro segmento do ramo: a Full Play.
De acordo com a agência Reuters, a Torneos y Competencias, sócia do grupo Clarín e que controlou as transmissões do futebol argentino entre 1992 e 2009, rechaçou o envolvimento em esquemas fraudulentos para conseguir contratos. A empresa perdeu força após a criação do sistema estatal de transmissão Fútbol Para Todos.
Por sua vez, a Full Play não se manifestou. A empresa dos Jinkis possui os direitos de transmissão das Eliminatórias Sul-Americanas e também do Sul-Americano Sub-17, sediado no Paraguai. A empresa se associou com a Torneos y Competencias e a Traffic Sports na firmaWematch, responsável pela cobertura da próxima Copa América.

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