Criação de CPI para investigar CBF deve ser oficializada nesta sexta

A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), proposta por Romário (PSB), deve ser publicada no Diário do Senado nesta sexta-feira.
No total, 53 senadores assinaram o documento pela criação da CPI, superando o mínimo de 27. Caso não retirem o apoio até a meia-noite desta quinta-feira, a criação do colegiado para investigar a entidade que rege o futebol nacional será oficializada no dia seguinte.
Com sete membros titulares e igual número de suplentes, a CPI terá 180 dias para investigar contratos envolvendo a realização de partidas da Seleção e campeonatos organizados pela CBF, assim como a Copa das Confederações 2013 o Mundial 2014, ambos disputados no Brasil.
De acordo com nota oficial publicada pelo Senado, a instalação depende da indicação dos integrantes pelos partidos, o que leva em conta o cálculo de proporcionalidade das bancadas da casa. O limite de despesas da CPI idealizada por Romário será de R$ 100 mil.
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O ex-atacante Romário (PSB) propôs a criação de uma CPI para investigar a CBF. Foto: Waldemir Barreto
O senador do PSB propôs a criação da CPI após a prisão de dirigentes ligados à Fifa na Suíça, ocorrida na manhã da última quarta-feira. José Maria Marin, ex-presidente da CBF e do COL, é um dos suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção no futebol.
A CBF ainda será investigada por contratos de patrocínio firmados com a Nike e intermediados pela Traffic, empresa brasileira de marketing esportivo. As negociações foram realizadas por Ricardo Teixeira, antecessor de Marin, ainda não citado judicialmente.

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