Secretaria do Estado diz que episódio com atirador não gerou riscos
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou, nesta
sexta-feira, que um atirador de elite da Polícia Civil avistou um homem
armado em local proibido na Arena Corinthians, em São Paulo, durante a
abertura da Copa do Mundo. O sujeito estava próximo à tribuna onde
importantes autoridades, como a presidente Dilma Rousseff e o
secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, estavam postos para ver a
partida entre Brasil e Croácia. Mais tarde, a mesma secretaria informou
que nenhum indivíduo presente no estádio correu algum risco.
Segundo nota do jornal Folha de S.Paulo, o atirador de elite pediu autorização aos seus superiores para confirmar a suspeita e a execução do “intruso”, que vestia a farda do Grupo de Ações Táticas (Gate) da Polícia Militar, já que não era prevista a presença de policiais naquele local. A sala de comando operacional informou ao sniper (atirador) que não havia nenhum PM do Gate na área restrita. No entanto, para prevenir um alarde no estádio e a fim de manter a segurança da multidão, os superiores na sala de comando pediram para que o atirador esperasse um pouco mais.
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, um policial sem a identidade revelada reconheceu o PM e fez contato para que ele se retirasse das proximidades da tribuna, onde se encontravam as autoridades e chefes de Estado. O PM do Gate, que era visto como suspeito, saiu imediatamente do local.
A secretaria divulgou, nesta tarde, nota informando que em nenhum momento o atirador de elite esteve perto de executar o tiro, uma vez que o protocolo não foi iniciado: “Nenhuma das três etapas do protocolo foi deflagrada porque o erro de comunicação foi rapidamente corrigido. Em nenhum momento foi colocada em risco a segurança das autoridades e ou torcedores. Afirmar que quase houve morte nesta situação é causar alarmismo”.
Uma das consequências da confusão foi a crise que se abriu entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Ambas têm versões diferentes sobre o caso. A primeira afirmou que o PM tinha autorização de seus superiores para trabalhar com uma suspeita de bomba no referido lugar. Já a segunda alegou que o PM invadiu uma área restrita sem aprovação.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também reforçou o caráter da nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, dizendo que situações como essa parecem ser mais relevantes do que realmente são e que nenhuma pessoa correu risco de vida.
“Quem entende de segurança pública sabe que há situações que, tiradas de seu contexto, parecem ter uma dimensão muito maior do que realmente têm. Esse não foi um incidente grave e tudo foi solucionado conforme o protocolo. Não houve nenhum risco ou perigo”, disse Cardozo.
A secretaria informou à Folha de S.Paulo que o caso continuará sendo investigado e que os protocolos de segurança serão reforçados para os próximos jogos.
Segundo nota do jornal Folha de S.Paulo, o atirador de elite pediu autorização aos seus superiores para confirmar a suspeita e a execução do “intruso”, que vestia a farda do Grupo de Ações Táticas (Gate) da Polícia Militar, já que não era prevista a presença de policiais naquele local. A sala de comando operacional informou ao sniper (atirador) que não havia nenhum PM do Gate na área restrita. No entanto, para prevenir um alarde no estádio e a fim de manter a segurança da multidão, os superiores na sala de comando pediram para que o atirador esperasse um pouco mais.
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, um policial sem a identidade revelada reconheceu o PM e fez contato para que ele se retirasse das proximidades da tribuna, onde se encontravam as autoridades e chefes de Estado. O PM do Gate, que era visto como suspeito, saiu imediatamente do local.
A secretaria divulgou, nesta tarde, nota informando que em nenhum momento o atirador de elite esteve perto de executar o tiro, uma vez que o protocolo não foi iniciado: “Nenhuma das três etapas do protocolo foi deflagrada porque o erro de comunicação foi rapidamente corrigido. Em nenhum momento foi colocada em risco a segurança das autoridades e ou torcedores. Afirmar que quase houve morte nesta situação é causar alarmismo”.
Wagner Carmo/Gazeta Press
Antes, porém, a mesma secretaria admitiu o
erro cometido pelos responsáveis da segurança do evento: “A Secretaria
da Segurança Pública esclarece que, no episódio em questão, houve um
erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores
consequências”.
A
Secretaria de Segurança Pública informou o erro de comunicação que
houve sobre um suspeito nas proximidades de autoridades e chefes de
Estados
Uma das consequências da confusão foi a crise que se abriu entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Ambas têm versões diferentes sobre o caso. A primeira afirmou que o PM tinha autorização de seus superiores para trabalhar com uma suspeita de bomba no referido lugar. Já a segunda alegou que o PM invadiu uma área restrita sem aprovação.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também reforçou o caráter da nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, dizendo que situações como essa parecem ser mais relevantes do que realmente são e que nenhuma pessoa correu risco de vida.
“Quem entende de segurança pública sabe que há situações que, tiradas de seu contexto, parecem ter uma dimensão muito maior do que realmente têm. Esse não foi um incidente grave e tudo foi solucionado conforme o protocolo. Não houve nenhum risco ou perigo”, disse Cardozo.
A secretaria informou à Folha de S.Paulo que o caso continuará sendo investigado e que os protocolos de segurança serão reforçados para os próximos jogos.
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