Argélia empata com a Rússia e fica com vaga inédita para pegar a Alemanha
Trinta e dois anos após a Vergonha de Gijón, a Argélia pode
finalmente comemorar sua classificação para as oitavas de final de uma
Copa do Mundo.
A Batalha de Curitiba teve ares de sofrimento, mas se transformou em
explosão com um empate diante de 1 a 1 da Rússia, na Arena da Baixada,
que bastou para a classificação inédita no Grupo H e definiu o
adversário da Alemanha na próxima fase, com direito a revanche por 1982.
Quatro horas antes de a bola rolar, a festa argelina tomava as ruas em volta da Arena com gritos de ‘1,2,3 Viva Algerie’ e muita confiança na busca pela primeira classificação da história do time à segunda fase da competição. E a empolgação era digna de decisão. Torcedores sobre as árvores, tentando pendurar bandeiras na fiação elétrica, muita música diante de qualquer câmera de televisão que aparecesse e até mesmo os voluntários sobre as escadas de orientação não escavam.
A torcida mais agitada que passou pela capital paranaense em seus dias como sede era a maioria diante dos russos que se animaram a viajar para Curitiba em meio a um momento político delicado pelo qual passa seu país. Do lado de dentro, apesar de mais equilibradas, a animação não cessou pelo lado africano e pegou fogo com a entrada da delegação argelina, ainda de terno, para o primeiro contato interno com o estádio, já que na quarta-feira, não foi possível o reconhecimento.
O encanto do torcedor curitibano com os argelinos foi um pouco quebrado ainda na primeira etapa, quando torcedores que estavam concentrados, tomando um dos centos da Arena, não participaram da tradicional ‘ola’ e foram brindados com gritos de ‘Rússia’ que, por sua vez, jogava melhor em campo. Aos 26 minutos, Shatov arriscou um belo chute de fora da área e quase surpreendeu Mbolhi.
Sem apresentar nenhuma grande novidade em seu futebol, as Raposas do Deserto não conseguiam construir uma jogada de ataque eficiente, falhando no último passe, com Slimani sempre isolado. Aos 34 minutos, Brahimi abriu espaço e chutou para defesa firme de Akinfeev. Aos 42 minutos, após cobrança de escanteio, Slimani subiu mais do que a defesa para testar nas mãos do goleiro.
Com gritos de ‘Algerie’ ensurdecendo a Arena, a Rússia partiu para a pressão, mas o clima já não era favorável. Aos 23 minutos, Kerzhakov penetrou na área e chutou cruzado para boa defesa de Mbolhi. Aos 28 minutos, com direito a pedalada de Feghouli, o chute saiu fraco, fácil para Akinfeev. O tempo era o fator mais cruel para as duas seleções, mas com o apito final de aproximando, o drama maior era russo. Aos 41 minutos, Samedov cobrou falta e Mbolhi deixou a meta para segura. Kozlov, de cabeça, teve a chance de garantir a classificação, aos 44 minutos, e a bola foi para fora. A Rússia, próxima anfitriã, segue em s e classificar após o fim da União Soviética e a Argélia quebra a maldição e supera a geração de 82.
Quatro horas antes de a bola rolar, a festa argelina tomava as ruas em volta da Arena com gritos de ‘1,2,3 Viva Algerie’ e muita confiança na busca pela primeira classificação da história do time à segunda fase da competição. E a empolgação era digna de decisão. Torcedores sobre as árvores, tentando pendurar bandeiras na fiação elétrica, muita música diante de qualquer câmera de televisão que aparecesse e até mesmo os voluntários sobre as escadas de orientação não escavam.
A torcida mais agitada que passou pela capital paranaense em seus dias como sede era a maioria diante dos russos que se animaram a viajar para Curitiba em meio a um momento político delicado pelo qual passa seu país. Do lado de dentro, apesar de mais equilibradas, a animação não cessou pelo lado africano e pegou fogo com a entrada da delegação argelina, ainda de terno, para o primeiro contato interno com o estádio, já que na quarta-feira, não foi possível o reconhecimento.
AFP
Com
a bola rolando, a partida começou aberta, com a Rússia tomando a
inciativa e batendo de frente com uma defesa aguerrida. Porém, a
qualidade técnica, os dois lados, estava difícil de aflorar. Até que,
aos cinco minutos, Kombarov cruzou e Kokorin, de cabeça, desviou para o
fundo das redes para a abrir o placar. Na resposta, aos sete minutos,
Djabou arriscou de fora da área, pela linha de fundo.O
gol, que saiu cedo, deu um novo ânimo ao jogo, obrigando os argelinos a
saírem mais. Fegholi tentava resolver sozinho, pelos dois lados do
gramado, mas era fortemente marcado Aos 12 minutos, Brahimi recebeu na
área e chutou fraco. Akinfeev quase se complicou e a zaga afastou. Aos
16 minutos, foi afez de Glushakov partir para a jogada individual, mas a
fila chegou ao fim após o terceiro defensor driblado.
Homem de referência da Argélia, Slimani se aproveitou da falha de Akinfeev para marcar de cabeça
O encanto do torcedor curitibano com os argelinos foi um pouco quebrado ainda na primeira etapa, quando torcedores que estavam concentrados, tomando um dos centos da Arena, não participaram da tradicional ‘ola’ e foram brindados com gritos de ‘Rússia’ que, por sua vez, jogava melhor em campo. Aos 26 minutos, Shatov arriscou um belo chute de fora da área e quase surpreendeu Mbolhi.
Sem apresentar nenhuma grande novidade em seu futebol, as Raposas do Deserto não conseguiam construir uma jogada de ataque eficiente, falhando no último passe, com Slimani sempre isolado. Aos 34 minutos, Brahimi abriu espaço e chutou para defesa firme de Akinfeev. Aos 42 minutos, após cobrança de escanteio, Slimani subiu mais do que a defesa para testar nas mãos do goleiro.
AFP
Para
a etapa final, a Rússia voltou com Denisov no lugar de Glushakov. Aos
dois minutos, lançamento para Samedov, que entrou na área e fuzilou para
grande defesa de Mbolhi. O gol poderia matar o jogo, mas a perda deu
sobrevida à Argélia, que precisava de apenas um empate. Os russos,
porém, jogavam melhor.Os africanos tiveram a chance de
deixar tudo igual após cobrança de falta de Brahimi, aos 12 minutos, mas
Feghouli empurrou o defensor no momento da cabeçada. Mas, aos 14
minutos, não teve jeito. Levantamento na área e Slimani subiu para mar o
gol e explodir o grito do torcedor argelino, que comemorou como a
conquista da própria Copa.
Em Curitiba, torcedores da Argélia comemoram classificação inédita do país para a segunda fase da Copa
Com gritos de ‘Algerie’ ensurdecendo a Arena, a Rússia partiu para a pressão, mas o clima já não era favorável. Aos 23 minutos, Kerzhakov penetrou na área e chutou cruzado para boa defesa de Mbolhi. Aos 28 minutos, com direito a pedalada de Feghouli, o chute saiu fraco, fácil para Akinfeev. O tempo era o fator mais cruel para as duas seleções, mas com o apito final de aproximando, o drama maior era russo. Aos 41 minutos, Samedov cobrou falta e Mbolhi deixou a meta para segura. Kozlov, de cabeça, teve a chance de garantir a classificação, aos 44 minutos, e a bola foi para fora. A Rússia, próxima anfitriã, segue em s e classificar após o fim da União Soviética e a Argélia quebra a maldição e supera a geração de 82.
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