Mais paciente no ataque, Alemanha evolui e controla duelo contra EUA
A postura da seleção alemã na tarde desta quinta-feira foi o aprimoramento do estilo
usado nas duas primeiras rodadas. Com maior posse de bola, os
comandados de Joachim Löw passaram mais tempo no campo ofensivo e
trocaram mais passes contra os EUA do que tinham feito nesta Copa do
Mundo. Apesar do magro triunfo, boa parte dos números alcançados pela
tricampeã do mundo caracterizam o domínio completo da partida.
Os números mais impressionantes referem-se à troca de passes. A vitória por placar mínimo não traduz a superioridade alemã nas ações no meio-campo. Com cinco criadores, a tricampeã mundial ainda contou com os avanços dos laterais para armar pelas pontas. E apesar de Howedes e Boateng serem zagueiros de origem, tiveram relativa importância na consistência ofensiva, sobretudo o segundo.
Mas o grande destaque foi Phillipp Lahm, que assumiu papel de maestro novamente, mas com números praticamente perfeitos. O agora volante deu nada menos do que 102 passes certos, errando apenas cinco. Responsável pela saída de bola, foi o jogador que mais teve a brazuka nos pés durante a partida.
Trabalhando passes curtos nos primeiros metros do território inimigo, contra os EUA a Alemanha acertou 654 dos passes que tentou, tendo 94% de sucesso. O número é quase o dobro da média da Copa do Mundo e apresenta uma evolução gradativa desde a estreia contra Portugal, quando os alemães trocaram a brazuca entre si 459 vezes e tiveram 92% de aproveitamento. No empate com Gana, foram 501 passes acertados e 91% de acerto.
Como se tudo isso não bastasse, os alemães também estão mais combativos. Foram 21 desarmes ao longo do duelo com os norte-americanos, cinco a mais que no último jogo e seis a mais do que na estreia nesta Copa do Mundo. Os números traduzem exatamente a forma como a tricampeã do mundo dominou o grupo G, considerado um dos mais difíceis do torneio. Somada ao histórico favoritismo de quem já chegou em 12 semifinais, a evolução alemã a credencia como grande concorrente ao título desta edição.
Os números mais impressionantes referem-se à troca de passes. A vitória por placar mínimo não traduz a superioridade alemã nas ações no meio-campo. Com cinco criadores, a tricampeã mundial ainda contou com os avanços dos laterais para armar pelas pontas. E apesar de Howedes e Boateng serem zagueiros de origem, tiveram relativa importância na consistência ofensiva, sobretudo o segundo.
Mas o grande destaque foi Phillipp Lahm, que assumiu papel de maestro novamente, mas com números praticamente perfeitos. O agora volante deu nada menos do que 102 passes certos, errando apenas cinco. Responsável pela saída de bola, foi o jogador que mais teve a brazuka nos pés durante a partida.
Trabalhando passes curtos nos primeiros metros do território inimigo, contra os EUA a Alemanha acertou 654 dos passes que tentou, tendo 94% de sucesso. O número é quase o dobro da média da Copa do Mundo e apresenta uma evolução gradativa desde a estreia contra Portugal, quando os alemães trocaram a brazuca entre si 459 vezes e tiveram 92% de aproveitamento. No empate com Gana, foram 501 passes acertados e 91% de acerto.
Nelson Almeida/AFP
A
retenção de bola também aumentou à medida que a seleção alemã acumulou
pontos na fase de grupos. Os 60% de posse superaram os 52% e 56% dos
dois primeiros jogos, respectivamente. Mas devido às viradas de jogo o
estilo instituído por Löw não chega a ser tão monótono quando o
tiki-taka espanhol. As 22 invertidas de bola desta quinta-feira são
recorde no Mundial e abriram espaço na defesa norte-americana.A
Alemanha também chutou melhor do que antes, acertando seis dos treze
arremates. O número está longe da média francesa de 20 chutes por
partida, mas ainda assim é uma ligeira evolução se comparado aos jogos
anteriores. Os germânicos também cederam menos chutes ao adversário após
ver Portugal finalizar treze vezes e Gana, dezoito. Nesta tarde, os EUA
arremataram apenas quatro vezes e todas para fora.
Apostando no trabalho curto no meio-campo, a Alemanha foi egoísta com a bola e dominou os EUA
Como se tudo isso não bastasse, os alemães também estão mais combativos. Foram 21 desarmes ao longo do duelo com os norte-americanos, cinco a mais que no último jogo e seis a mais do que na estreia nesta Copa do Mundo. Os números traduzem exatamente a forma como a tricampeã do mundo dominou o grupo G, considerado um dos mais difíceis do torneio. Somada ao histórico favoritismo de quem já chegou em 12 semifinais, a evolução alemã a credencia como grande concorrente ao título desta edição.
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