Müller decide de novo e põe Alemanha nas oitavas; EUA támbem passam
Surge uma grande candidata
ao título na tarde desta quinta-feira. Na Arena Pernambuco, a Alemanha
dominou os Estados Unidos com propriedade durante o jogo inteiro. Apesar
do primeiro tempo frustrante que terminou em zeros, os tricampeões
mundiais seguiram com maior posse de bola e procurando mais o gol. O
resultado da insistência foi o chute de Müller que morreu nas redes e
foi o bastante para a vitória por 1 a 0. Apesar do revés, os EUA não têm
muito o que lamentar, já que o outro resultado do grupo também lhe
garante vaga nas oitavas de final.
O estilo de jogo da seleção alemã dá novo sentido ao termo “congestionar o meio-campo”. Como se não bastassem cinco criadores na linha de armação, os laterais ainda são acionados com frequência, subindo a sete o número de jogadores ofensivos quando o time de Joachim Löw tem a bola. Viradas de jogo precisas e avanço pelas pontas fazem a tricampeã mundial ser grande favorita ao título. Líderes da chave com sete pontos, nas oitavas de final os alemães encaram o segundo colocado do grupo H, que será decidido ainda nesta quinta-feira. A partida será nesta segunda.
Os Estados Unidos, por outro lado, mostram-se bastante crentes no sistema instituído por Jürgen Klinsmann. Disciplinados taticamente, interceptaram as ações ofensivas alemãs com frequência, dando poucas chances ao adversário pelo meio. O pecado é a fragilidade nas laterais, e os norte-americanos precisarão solucionar o problema antes da terça-feira, quando voltam a campo pelas oitavas de final. O adversário, líder do grupo H, será conhecido nesta tarde.
Na bola seguinte, a melhor chance germânica nos primeiro minutos curiosamente ficou entre dois defensores, quando Howedes e Mertesacker se atrapalharam dentro da área. O cerco alemão seguiu em nova triangulação na qual Boateng cruzou bem, mas González deslizou no carrinho para travar Müller. Pouco depois, o atacante apareceu em tabela antes de ser novamente desarmado. Tudo isso aconteceu antes dos 15 minutos.
Até então a última rodada do grupo G beneficiava os Estados Unidos, que se mantinham confortáveis na segunda posição. Mas o revés parcial, aliado ao empate de Gana e Portugal no outro jogo, passou a ameaçar os planos. Isto porque os africanos ficaram a um gol de passar de fase e eliminar os norte-americanos. O contexto fez a partida ficar mais aberta por alguns minutos, enquanto a chuva apertava e dramatizava a segunda metade da etapa final.
Mas o segundo gol dos patrícios, em Brasília, acalmou os nervos dos Estados Unidos na Arena Pernambuco. O duelo entre norte-americanos e alemães diminuiu de ritmo, mesmo com a seleção europeia voltando a reter a bola no campo ofensivo. Nos dez minutos finais, o “jogo de senhores” enfim deu as caras e os EUA fizeram pouco esforço para empatar. As exceções foram um chute de Bedoya e um cabeceio de Dempsey já nos acréscimos. Ainda que as chances tenham sido desperdiçadas, as duas seleções passam abraçadas às oitavas de final.
O estilo de jogo da seleção alemã dá novo sentido ao termo “congestionar o meio-campo”. Como se não bastassem cinco criadores na linha de armação, os laterais ainda são acionados com frequência, subindo a sete o número de jogadores ofensivos quando o time de Joachim Löw tem a bola. Viradas de jogo precisas e avanço pelas pontas fazem a tricampeã mundial ser grande favorita ao título. Líderes da chave com sete pontos, nas oitavas de final os alemães encaram o segundo colocado do grupo H, que será decidido ainda nesta quinta-feira. A partida será nesta segunda.
Os Estados Unidos, por outro lado, mostram-se bastante crentes no sistema instituído por Jürgen Klinsmann. Disciplinados taticamente, interceptaram as ações ofensivas alemãs com frequência, dando poucas chances ao adversário pelo meio. O pecado é a fragilidade nas laterais, e os norte-americanos precisarão solucionar o problema antes da terça-feira, quando voltam a campo pelas oitavas de final. O adversário, líder do grupo H, será conhecido nesta tarde.
Nelson Almeida/AFP
O jogo – Quem
esperava um jogo de cavalheiros na Arena Pernambuco, surpreendeu-se com
a paciência criativa da Alemanha logo nos segundos iniciais. Na
primeira vez em que foi à frente, a tricampeã mundial tocou bola em
velocidade até Boateng cruzar para Müller furar. A sobra ainda foi
desperdiçado por Podolski. Logo na sequência, o lateral voltou a
aparecer pela direita, desta vez às costas da zaga, e chutou para boa
defesa de Howard.Sitiada no campo de defesa, a seleção
norte-americana mostrou-se compacta ao esperar as ações adversárias. Com
os laterais avançados para formar linha de cinco criadores no
meio-campo, a evolução alemã tinha como pilar principal o ataque pelos
flancos. Pela esquerda, Podolski cruzou rasteiro para Howard trabalhar
de novo. Do lado oposto, de novo Boateng cruzou com veneno para González
cortar.
Norte-americanos correram atrás dos alemães durante toda a partida e correram risco de ficar fora do Mundial
Na bola seguinte, a melhor chance germânica nos primeiro minutos curiosamente ficou entre dois defensores, quando Howedes e Mertesacker se atrapalharam dentro da área. O cerco alemão seguiu em nova triangulação na qual Boateng cruzou bem, mas González deslizou no carrinho para travar Müller. Pouco depois, o atacante apareceu em tabela antes de ser novamente desarmado. Tudo isso aconteceu antes dos 15 minutos.
Nelson Almeida/AFP
A
intensidade adversária só deu espaço para os EUA responderem aos 21,
quando Zusi apareceu em contragolpe para bater cruzado e assustar Neuer.
A seleção alemã arrefeceu a pressão na metade da chuvosa primeira etapa
e, apesar da insistência inicial e do gramado molhado, o segundo chute a
gol só foi arriscado aos 30 minutos, por Kroos. Pouco depois Özil
também teve chance dentro da área, mas ambos pararam em Howard. O bom
trabalho do goleiro assegurou aos norte-americanos o empate no
intervalo.Na
volta para o segundo tempo, Joachim Löw mudou o esquema para colocar
Klose em campo, mas a mudança não facilitou o trabalho ofensivo. O gol
alemão, inclusive, saiu do pé direito de um astro recente, e não antigo,
da tricampeã mundial: Thomas Müller. Após escanteio da direita, aos dez
minutos, Howard fez ótima defesa em cabeceio de Mertesacker, mas deu
rebote para a entrada da área. De primeira, o atacante bateu consciente
para acertar o cantinho direito.
Volume de jogo colocou alemães próximos à área adversária, mas cerco não deu resultado no primeiro tempo
Até então a última rodada do grupo G beneficiava os Estados Unidos, que se mantinham confortáveis na segunda posição. Mas o revés parcial, aliado ao empate de Gana e Portugal no outro jogo, passou a ameaçar os planos. Isto porque os africanos ficaram a um gol de passar de fase e eliminar os norte-americanos. O contexto fez a partida ficar mais aberta por alguns minutos, enquanto a chuva apertava e dramatizava a segunda metade da etapa final.
Mas o segundo gol dos patrícios, em Brasília, acalmou os nervos dos Estados Unidos na Arena Pernambuco. O duelo entre norte-americanos e alemães diminuiu de ritmo, mesmo com a seleção europeia voltando a reter a bola no campo ofensivo. Nos dez minutos finais, o “jogo de senhores” enfim deu as caras e os EUA fizeram pouco esforço para empatar. As exceções foram um chute de Bedoya e um cabeceio de Dempsey já nos acréscimos. Ainda que as chances tenham sido desperdiçadas, as duas seleções passam abraçadas às oitavas de final.
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