Patrocinadora do Botafogo corre risco de ser proibida de operar nos EUA
O inferno astral do Botafogo continua. Ontem, a Divisão de Execução de Títulos Mobiliários de Massachussets publicou um extenso documento em que acusa a Telexfree - patrocinadora do clube - de ter montado um gigantesco esquema de pirâmide. A empresa, que entrou com um pedido de falência através de sua filial no estado de Nevada, corre risco de ser proibida de operar nos EUA.
A acusação de pirâmide não é nova. As operações da Telexfree no Brasil estão bloqueadas pela Justiça do Acre sob essa suspeita. O documento produzido pelas autoridades americanas é detalhado e demolidor. Em 196 parágrafos, os investigadores desnudaram toda a operação da empresa - e descobriram que uma operação bilionária era conduzida por apenas sete funcionários.
O documento é extenso e detalhado. A análise das contas bancárias da Telexfree mostra um pagamento para o Botafogo, realizado em 30 de dezembro de 2013, no valor de US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 3,8 milhões). Mas os americanos descobriram mais coisas - uma delas era que o currículo do presidente da empresa, James Merril, era, digamos, "vitaminado".
E que a empresa, que faturou cerca de US$ 1,2 bilhão em dois anos, deveria quase o dobro disso para seus "parceiros" e divulgadores. Tanto que teria mudado, pouco antes de pedir falência, a modo com que prometia pagá-los.
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