Uma em quatro disputas era decidida em jogo único na Copa do Brasil
Desde 1995, houve 990 partidas em que um time podia eliminar jogo de volta se vencesse com folga na casa do rival. Em 2008, um de cada três visitantes obteve isso
O Grêmio é o atual campeão da Copa do Brasil (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
Desde 1995 que o regulamento da Copa do Brasil oferece a oportunidade de o visitante eliminar o jogo de volta se vencesse o mandante por uma determinada margem de gols e, na média arredondada, um de cada quatro confrontos era decidido assim (23%). Foram 990 confrontos em que o visitante podia eliminar o segundo jogo e 224 conseguiram isso.
Primeiro, foi preciso vencer por três gols para obter a façanha, mas como em 1995 só um confronto em 20 foi decidido assim (5%), a partir de 1996 a vantagem caiu para dois gols. E aí tudo mudou. Logo no primeiro ano, sete de 24 disputas não tiveram jogo de volta (29%), uma das quatro maiores marcas em 22 anos. O ápice ocorreu em 2008, quando em um de cada três confrontos o mandante conseguiu vencer por pelo menos dois gols de diferença: de 48 confrontos, 16 foram decididos em um jogo (33%).
Neste ano, em 100% dos jogos da primeira e da segunda fases não haverá jogo de volta. As disputas em jogo único são a grande novidade na Copa do Brasil deste ano. As 60 primeiras eliminações acontecerão em uma só partida.
Na primeira fase, 40 jogos serão assim. O mandante tem a vantagem de jogar frente a sua torcida; o visitante, se classifica com um empate. O dono da casa tem obrigatoriamente de vencer para passar de fase, e o mando foi decidido pelo Ranking Nacional de Clubes, com os menos bem colocados atuando em casa.
Na segunda fase, mais 20 confrontos serão decididos em um jogo só. Os mandos serão sorteados, mas em caso de empate, a disputa irá para os pênaltis. A partir da terceira fase serão disputados dois jogos
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