Jobson imita CR7, elogia René e ignora dúvida em gol: "Fui para o abraço"


Atacante faz seu segundo gol pelo Botafogo, comemora como o craque do Real Madri e lembra das dificuldades ao lado do treinador no Bahia: "Eu não soube administrar"

Por Rio de Janeiro

Aos poucos, Jobson retoma a boa forma e lembra novamente aquele jogador que salvou o Botafogo do rebaixamento em 2009. Nesta tarde de Quarta-feira de Cinzas, o atacante fez o seu segundo gol no Carioca e ajudou o time a alcançar a quarta vitória em cinco jogos no estadual. Os 3 a 0 sobre o Friburguense, no Estádio Eduardo Guinle, deixam o Botafogo tranquilo entre os quatro primeiros colocados. E tranquilizam Jobson, que usou novamente a camisa 7 e encontrou um modo de homenagear Cristiano Ronaldo (assista aos melhores momentos da partida no vídeo abaixo).

Ao marcar de cabeça, em posição duvidosa – ele parecia um pouco adiantado na hora do cruzamento –, o atacante botafoguense pulou girando e abriu os braços, igualzinho ao melhor jogador do mundo. Coincidentemente, em outro continente, palco e campeonato, o craque galáctico marcava pelo Real quase ao mesmo tempo, com a comemoração que já virou marca registrada.
Jobson comemora gol do Botafogo contra o Friburguense  (Foto: Vitor Silva / SSpress)"Eu estou aqui": Jobson comemora gol e homenageia o craque do Real Madri (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Jobson revelou que tem em Cristiano Ronaldo uma referência na carreira e lembrou que sempre assiste ao craque português no Campeonato Espanhol e na principal competição europeia de clubes. Espontâneo como quase sempre, ele admitiu que ficou em dúvida da posição de impedimento, mas não deixou de tocar a bola para o gol de cabeça.  
– Cristiano Ronaldo é meu ídolo. Assisto à Liga dos Campeões e vejo os gols que ele faz. Um jogador diferenciado, e foi uma homenagem a ele. Fiquei na dúvida, mas quando vi que a bandeira não levantou, fui para o abraço – disse Jobson.
Com a confiança voltando, Jobson volta devagar ao status que um dia atingiu no Botafogo. Os percalços e os problemas disciplinares e extracampo minaram a condição de ídolo da torcida e esperança do clube. O contrato do jogador com o clube termina no meio do ano. Na nova oportunidade de trabalhar com o técnico René Simões, Jobson guarda a esperança de mostrar a maturidade e disciplina que sempre faltaram ao longo da carreira.
– O professor René está de parabéns pelo trabalho. Nos conhecemos desde o Bahia, onde eu estava sendo um dos ídolos, mas não soube administrar. Hoje o nosso ídolo é o Jefferson, e tenho que estar preparado para tudo – afirmou o atacante botafoguense.

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