Corinthians domina São Paulo e vence primeiro Majestoso da Libertadores
O São Paulo tem mais história na Copa Libertadores do que o Corinthians, mas o primeiro Majestoso de todos os tempos na principal competição sul-americana foi todo preto e branco. Em Itaquera, o time da casa se impôs com alguma facilidade, levou a melhor por 2 a 0 e saiu na frente no difícil Grupo 2.
Os comandados de Tite receberam os de Muricy Ramalho com uma blitz na zona leste de São Paulo e não demoraram a chegar ao gol com Elias, que aproveitou ótimo passe de Jadson aos 11 minutos do primeiro tempo. Decisivo no primeiro encontro com o ex-time, Jadson fechou a contagem aos 22 da etapa final – em lance com reclamação dos visitantes de falta.
Mais bem distribuído no gramado, o Corinthians foi bastante superior ao rival na maior parte da partida. Perigoso quando apertou, soube controlar o ímpeto do adversário quando esteve no campo de defesa, não cedendo nenhuma oportunidade de gol. Na frente, poderia até ter aproveitado um número maior de chances.
O próximo compromisso da formação alvinegra na Libertadores está marcado para 4 de abril, em Buenos Aires, contra o San Lorenzo, com os portões do Nuevo Gasómetro fechados. O São Paulo tentará a recuperação na próxima quarta-feira, contra o uruguaio Danubio, no Morumbi.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Blitz alvinegraNa volta do Carnaval, o Corinthians recebeu o São Paulo com uma blitz em Itaquera. A equipe de Tite começou o jogo apertando a saída da formação de Muricy Ramalho, atendendo ao pedido da Fiel para “ir para cima” e dominando por completo os momentos iniciais.
O ponteiro dos segundos mal havia terminado seu primeiro giro quando os donos da casa chegaram com muito perigo, em jogada tramada pela direita. Fábio Santos ficou com a sobra e bateu por cima, mas ganhou corpo a estratégia alvinegra, com os torcedores se animando.
O São Paulo não conseguia fugir do cerco, que foi se ampliando. Maicon entrou para fazer volume no meio de campo, porém a equipe não mantinha a bola. Ela foi atacada até os 11 minutos, quando ótima troca de passes acabou na rede defendida por Rogério Ceni.
Danilo recebeu de Fagner e deixou com Jadson, que tocou por cima para Elias. O carrasco tricolor entrou pela esquerda e, da entrada da área, bateu sem que a bola quicasse no chão. Ela entrou no canto direito, e os anfitriões mantiveram sua pressão por mais dez minutos – nesse período, Gil errou por pouco após cruzamento.
Aos poucos, o fôlego dos corintianos foi se esvaindo. Sem conseguir manter a marcação alta e eficiente, foram dando campo ao adversário, que começaram a assustar nos escanteios. Os contra-ataques à disposição do time de Tite até o intervalo não foram bem aproveitados.
Festa em Itaquera
Não foi a pressão da etapa inicial, mas o Corinthians voltou bem do intervalo. A equipe construiu boa jogada logo de cara, mantendo-se dentro da área em vários chutes até parar em Rogério Ceni. Muricy, aos oito, sacou o inoperante Alan Kardec, colocando o lateral esquerdo Reinaldo e adiantando Michel Bastos.
Não foi a pressão da etapa inicial, mas o Corinthians voltou bem do intervalo. A equipe construiu boa jogada logo de cara, mantendo-se dentro da área em vários chutes até parar em Rogério Ceni. Muricy, aos oito, sacou o inoperante Alan Kardec, colocando o lateral esquerdo Reinaldo e adiantando Michel Bastos.
Logo em seguida, o São Paulo escapou de perder Denilson, que recebeu só cartão amarelo por cotovelada em Elias. Os visitantes tiveram que dar mais espaços, e as oportunidades começaram a aparecer com frequência, geralmente em contragolpes pela esquerda.
A chance foi aproveitada aos 22 minutos, quando Emerson roubou a bola de Bruno no campo de defesa – os tricolores reclamaram bastante de falta na jogada – e a carregou até o ataque. Ele abriu para Jadson, que dominou na direita, na entrada da área, cortou Reinaldo e bateu de pé esquerdo. Ceni tocou na bola, mas não impediu o gol.
Tite correu insanamente até a linha de fundo para comemorar e viu Muricy tentar sua nova cartada com Thiago Mendes. Foi o Corinthians quem teve novas chances até o apito final, controlando o jogo sem sustos e permitindo que Elias, Emerson e Jadson fossem aplaudidos ao ser substituídos.
Fernando Dantas/Gazeta Press
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