Esperança no início, Santos vive frustração e problemas no fim


O Santos começou o ano com o pé direito, mostrando ao Brasil mais uma boa safra de jogadores das categorias de base, encantando com seu futebol envolvente. Porém, 2014 terminou de forma frustrante, melancólica e sem títulos.
Logo em janeiro, os famosos Meninos da Vila encheram os santistas de esperanças com uma bela Copa São Paulo de Futebol Junior. A equipe comandada por Pepinho chegou à grande final contra o arquirrival Corinthians, time que mais vezes se consagrou campeão do tradicional torneio. Mas, mesmo com o estádio do Pacaembu lotado, o Peixe conseguiu bater o Timão e conquistar o terceiro título de sua história na competição. Na ocasião, Neilton, Zé Carlos, Bruno Henrique, Diego Cardoso, Stéfano Yuri, Lucas Otávio, Serginho e companhia começavam a mostrar que mais uma vez o time profissional poderia confiar nas suas revelações para o restante da temporada.
“Claro que estou olhando os meninos com interesse, mas é algo individual. Alguns virão em boas condições e outros precisarão de um tempo maior. O dia a dia vai nos dar essa leitura. O ideal é ter três jogadores para cada posição, dois que disputam vaga e um garoto que briga", disse Oswaldo de Oliveira, na época, empolgado com a nova safra santista.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Novos Meninos da Vila garantiram festa no começo de 2014 ao conquistar a Copa São Paulo
No mesmo embalo, o time profissional deu ao torcedor o direito de sonhar alto. O Santos atropelou seus rivais no Campeonato Paulista. O time de Oswaldo de Oliveira jogava com o famoso DNA santista, um futebol ofensivo, envolvente e que muitas vezes vencia dando show para quem estava nas arquibancadas. A primeira fase foi um passeio, o Peixe não perdeu sequer um jogo e viveu seu ponto alto na goleada por 5 a 1 em cima do Corinthians, na Vila Belmiro, na partida em que Arouca e Geuvânio brilharam.Nas quartas de final, goleada em cima da Ponte Preta em casa e caminho livre para o título. Nas semifinais, porém, o time encontrou muita dificuldade para superar a Penapolense, mesmo atuando com o apoio de seu torcedor, e ficou com uma vaga na final graças a um gol no fim do jogo, marcado por Stéfano Yuri.
Apesar de uma primeira fase espetacular, o time chegou para os dois jogos da decisão contra o modesto Ituano sem a mesma confiança. A equipe de Oswaldo percebeu que já não conseguia vencer com facilidade, alguns jogadores, como Geuvânio, caíram de rendimento e Leandro Damião, centroavante adquirido no início do ano no maior negócio já feito entre clubes brasileiros – foram R$ 42 milhões para tirar o jogador do Internacional -, não conseguia engrenar e já era contestado.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Santos deu show na primeira fase, mas amargou o vice-campeonato após perder do Ituano nos pênaltis
Como sempre acontece com o Santos em momentos decisivos, assim que se classificou à final do Paulistão, uma divergência muito forte se instaurou entre time, comissão técnica e diretoria. O pessoal do futebol queria exercer o direito de jogar pelo menos um jogo na Vila Belmiro, enquanto os cartolas, de olho na receita da bilheteria, preferiam mandar os dois jogos da decisão no Pacaembu. E assim foi feito.Logo no primeiro jogo, mesmo com o apoio maciço da torcida, o Santos não conseguiu imprimir seu ritmo diante de um adversário sem a mesma tradição, mas bem treinado pelo técnico Doriva, forte taticamente e preparado para contra-atacar. Quando Cícero isolou uma cobrança pênalti e Cristian marcou para o time de Itu, todos perceberam que a situação havia mudado de figura.
No segundo jogo, Oswaldo mexeu no time, mas, de novo com Cícero, conseguiu apenas o 1 a 0, de pênalti, para levar a decisão para as penalidades máximas. Não adiantou, Rildo e Neto desperdiçaram e o Santos perdia ali o título para um time que jogaria a Série D do Campeonato Brasileiro.
“Após os dois jogos, pelo regulamento, jogar a decisão por pênaltis foi (desempenho) irretocável para o Ituano. Sob a luz desse regulamento, são campeões de fato e direito. Nada a dizer contra. Apenas que o time que faz sete pontos a mais e tem a melhor campanha, entre outros detalhes, teria de, pelo menos, ter o direito de jogar por dois resultados iguais, como aconteceu no resto do Brasil”, reclamou Oswaldo de Oliveira, após ficar com vice diante do Ituano.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Leandro Damião chegou contestado pelo custo de R$ 42 milhões e não calou críticos, decepcionando em 2014
O Santos apostou, e alto, em Leandro Damião. O atacante já não vivia um grande momento no Internacional, mas o Peixe esperava recuperar aquele jogador que brilhou com a camisa colorada e chegou à Seleção Brasileira. O problema é que o negócio feito pelo presidente Odílio Rodrigues com o grupo de investimentos Doyen Sports se mostrou muito obscuro desde o início. Além disso, o fato de a Doyen ter gastado R$ 42 milhões para colocar o centroavante no Santos, com a garantia de recuperar o dinheiro corrigido após alguns anos, depositou uma carga de responsabilidade muito grande em cima do atleta. Enquanto isso, pessoas ligadas ao clube se atentavam aos valores e mostravam muita preocupação com a dívida que o Santos estava contraindo para obter um jogador que não vivia grande fase.Em seu primeiro ano como jogador do Peixe, Leandro Damião não tem mesmo o que comemorar. Foram apenas cinco gols no Paulistão e um primeiro semestre muito aquém do esperado. Para piorar, Damião sofreu um problema sério no púbis e teve que ficar afastado dos gramados antes mesmo da paralisação para a Copa do Mundo.
Após um tratamento intensivo, com o planejamento para Damião retornar aos campos junto com a equipe, o jogador torceu o tornozelo e passou mais quase dois meses afastado. Diante disso, viveu um jejum de gols de quase cinco meses e passou a conviver com o banco de reservas, sempre muito cobrado pelos torcedores.
“Vejo com muita naturalidade. Ele já não vinha em uma fase boa, agora está em um novo clube. É questão de tempo. Todos conhecem seu potencial. Sabe jogar e fazer gol. É questão de momento. A torcida precisa ter paciência”, defendeu o então presidente Odílio Rodrigues.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Robinho devolveu confiança ao Santos, comandando o time, balançando as redes e servindo colegas
Após a decepção no Campeonato Paulista e a desilusão com Leandro Damião, o Santos resgatou a confiança e a vontade de vencer com a contratação de Robinho. A chegada do Rei das Pedaladas para sua terceira passagem na Vila Belmiro deixou a cidade eufórica. O próprio grupo de jogadores se mostrou animado novamente e com gana para brigar pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa do Brasil.Apesar de reestrear na Vila Belmiro justamente com derrota para o Corinthians, a primeira de sua carreira diante do arquirrival, a contratação por empréstimo de Robinho foi um sucesso para o Santos. O jogador comandou no time o restante da temporada, marcou gols, serviu os companheiros, mas não venceu o desgaste do apertado calendário brasileiro e sofreu com lesões musculares, algo, até então, inédito para o jogador de 30 anos.
“Se eu tivesse que voltar ao Brasil, seria o Santos, que é a minha casa, mas envolvia o Milan, tinha contrato de dois anos com eles. O Milan ficou feliz com as propostas que vieram, escolhi o Santos porque é a minha casa, o contrato é muito bom, minha família está adaptada, então volto para o lugar onde sempre fui feliz”, disse Robinho, na primeira entrevista coletiva após a confirmação de seu retorno.
Djalma Vassão/Gazeta Press
O goleiro Aranha foi protagonista de uma das maiores polêmicas do ano ao ser vítima de racismo no Sul
Goleiro santista e destaque do Paulistão, Aranha acabou sendo pivô de uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro no ano de 2014. Enquanto o Santos vencia o Grêmio no Sul e abria caminho para ficar com uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, o camisa 1 passou a sofrer insultos racistas vindos das arquibancadas. Sons e gestos de macaco irritaram e constrangeram Aranha, que chegou a solicitar a paralisação da partida.O caso gerou uma repercussão internacional. Joseph Blatter, presidente da Fifa, e até a presidente Dilma Rousseff se manifestaram e a partida de futebol virou caso de polícia. Torcedores foram indiciados, houve perseguição de populares em cima de uma garota flagrada pelas câmeras e Aranha não se calou. Deu sequência ao inquérito criminal, recebeu muito apoio e o Grêmio acabou perdendo pontos do confronto no STJD, o que findou na eliminação do clube gaúcho sem a necessidade do segundo jogo, em Vila Belmiro.
“A torcida xingar, pegar no pé, é normal. Nesse sentido: ‘bando de preto’, ‘cambada de preto’. Mas quando começaram a fazer corinho de ‘macaco’...Foi muito rápido, eu falei para o câmera que estava ali: ‘filma lá’, e o cara não filmava. Eu fico nervoso mesmo, desculpa, mas eu fico puto mesmo. Mas felizmente não aconteceu nada de mais grave. Dói, dói, cara. Dói”, esbravejou Aranha, logo após o jogo, ainda no gramado.
Ricardo Saibun/Divulgação/Santos FC
O presidente teve que falar mais da surpreendente demissão de Oswaldo do que da contratação de Enderson
Mesmo com Robinho jogando o fino da bola, o Santos sucumbiu à sequência de jogos contra o pelotão de elite do Brasileirão. Os tropeços contra Fluminense, Inter, Corinthians, Cruzeiro e São Paulo afastaram o time do G-4 e, mesmo com a classificação à semifinal da Copa do Brasil encaminhada com uma vitória fora de casa diante do Grêmio, Odílio Rodrigues decidiu demitir Oswaldo de Oliveira após uma derrota para o Botafogo.A notícia caiu como uma bomba na Vila Belmiro. Técnico, torcedores e até a imprensa foram pegos de surpresa. Em menos de 24 horas, Odílio apresentava Enderson Moreira para comandar a equipe em uma entrevista coletiva constrangedora, na qual o presidente passou a maior parte do tempo tentando explicar a escolha pela troca de treinador.
“Não pode parecer que isso que está acontecendo é um ET e que vocês não participam desse mundo”, retrucou Odílio Rodrigues, diante de tantas perguntas sobre a troca de treinador, no momento em que Enderson Moreira era apresentado.
“Qualquer alteração, mudança, vai agradar alguns, desagradar outros. Entendo naturalmente isso, não tenho que ficar provando nada para ninguém. Não posso ficar preocupado se vou agradar A, B ou C”, rebateu o técnico que acabara de chegar.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Artilheiro do time no ano, o atacante Gabriel simbolizou a frustrante eliminação na semifinal da Copa do Brasil
A chegada de Enderson foi uma época difícil no clube. Jogadores e comissão técnica demoraram a digerir a demissão de Oswaldo e o treinador encontrou dificuldades para ‘tocar o barco’. Com o passar dos jogos, o Santos não mostrava a evolução que se esperava.Apesar de voltar a vencer no Brasileirão, o Santos seguia muito irregular e sempre em uma posição intermediária no Brasileirão. Assim como era quando Oswaldo era o técnico, o time criava muitas oportunidades, mas pecava nas finalizações e não conseguia emplacar uma sequência de vitórias que o fizesse saltar para o G-4.
Foi quando a Copa do Brasil apareceu como a salvação do ano santista. Após toda a polêmica racista contra o Grêmio, o Peixe avançou às quartas de final e não tomou conhecimento do Botafogo, passando até com certa facilidade. Mas o adversário da semifinal era o Cruzeiro, atual campeão brasileiro e ainda postulante ao bicampeonato.
Após o revés por 1 a 0 no primeiro jogo, o Peixe fez questão de levar a segunda partida para a Vila Belmiro, e apostou no velho alçapão para eliminar a Raposa. Com o apoio dos torcedores, o Santos fez 3 a 1 no placar e o sonho de levantar uma taça e ainda ficar com uma vaga na próxima Libertadores da América estava muito perto de se realizar. Mas uma bobeira da zaga acabou matando o Peixe na sua própria casa. Com dois gols de Willian e o empate em 3 a 3 já nos minutos finais do jogo, o alvinegro praiano saiu de campo arrasado e praticamente sem ambições para o resto da temporada.
Uma derrota para Corinthians no fim de semana seguinte colocou uma pedra no objetivo de chegar à Libertadores através do Brasileirão e o time passou as últimas rodadas jogando apenas para cumprir tabela. Nesse período, a equipe de Enderson acumulou nove jogos sem vitória e encerrou a temporada de forma melancólica.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Após eleição cheia de confusão, Modesto Roma Júnior foi escolhido como novo presidente do Santos
O ano santista fora das quatro linhas também foi repleto de polêmicas e muita agitação em 2014. Afinal, os sócios teriam de eleger o presidente para o próximo triênio do clube. E a saída de Odílio Rodrigues do comando do Santos não foi uma simples transição de mandato. Após assumir o cargo de Luis Álvaro Ribeiro, que acabou se licenciando e, posteriormente, renunciando o posto devido a problemas de saúde, Odílio teve sérios problemas para honrar com os compromissos firmados.Odílio e seu comitê de gestão foram derrotados no Conselho Deliberativo sobre a ideia de implantar o voto á distância nas eleições depois do escândalo dos ‘sócios fantasmas’, o clube atrasou salários de funcionários administrativos mais de uma vez no ano, não pagou as multas rescisórias de Muricy ramalho e Oswaldo de Oliveira, sendo obrigado a negociar um parcelamento, e encerrou o ano devendo três meses de salários ao elenco, correndo o risco de jogadores deixarem o clube através de ações judiciais.
Sem prestígio, Nabil Khaznadar, candidato situacionista nas eleições presidenciais, foi o menos votado dentre as cinco chapas concorrentes. E Modesto Roma Jr, apoiado pelo ex-presidente Marcelo Teixeira, acabou eleito após dois pleitos. Isso porque, também de forma vexatória, o clube foi obrigado a suspender a primeira votação devido a indícios de fraude e, uma semana depois, através de cédulas de papel, já que as urnas eletrônicas insistiram em não funcionar como deveriam, Modesto foi o escolhido para tentar reerguer o clube a partir de 2015.
“Se você não tiver um produto bom, não consegue levantar a sua empresa. Se não tiver um produto competitivo, não alavanca o desenvolvimento do seu negócio. O do Santos é futebol. Se não tiver um competitivo fracassa na tentativa de levantá-lo. As coisas acontecem independentemente de você ter a melhor coisa do mundo, ou não. O que aconteceu em 2002 foi assim. As cosias do futebol não são exatas. O que vamos transmitir aquelas pessoas que vão trabalhar conosco é o espírito vencedor, porque o Santos tem esse espírito”, discursou Modesto Roma Jr, após iniciar o trabalho de transição e posse da gestão do Santos.
ESTATÍSTICAS
Jogos: 68
Vitórias: 36
Empates: 13
Derrotas: 19
Gols pró: 114
Gols contra: 65
Saldo: +49
ARTILHEIROS
Gabriel: 21
Geuvânio: 14
Leandro Damião: 11
Thiago Ribeiro: 10
Robinho: 9
CAMPEONATO PAULISTA
18/1 - Vila Belmiro - Santos 1 x 0 XV de Piracicaba - Gabriel
21/1 - Pacaembu - Audax 1 x 1 Santos - Jubal
26/1 - Novelli Jr. - Ituano 0 x 1 Santos - Cícero
29/1 - Vila Belmiro - Santos 5 x 1 Corinthians - Arouca, Gabriel, Thiago Ribeiro (2) e Bruno Peres
1/2 - Vila Belmiro - Santos 5 x 1 Botafogo - Geuvânio, Cícero, Gabriel (2) e Émerson
6/2 - Gilbertão - Linense 1 x 2 Santos - Thiago Ribeiro e Stéfano Yuri
9/2 - Vila Belmiro - Santos 2 x 0 Comercial - Geuvânio (2)
16/2 - Tenente Carriço - Penapolense 4 x 1 Santos - Cícero
20/2 - Vila Belmiro - Santos 2 x 1 Atlético Sorocaba - Leandro Damião e Cícero
23/2 - Morumbi - São Paulo 0 x 0 Santos
27/2 - Vila Belmiro - Santos 5 x 0 Bragantino - Cícero, Gabriel, Geuvânio (2) e Leandro Damião
6/3 - Romildão - Mogi Mirim 2 x 5 Santos - Émerson, Leandro Damião, Rildo, Arouca e Lucas Lima
9/3 - Vila Belmiro - Santos 4 x 1 Oeste - Leandro Damião, Thiago Ribeiro (2) e Diego Cardoso
16/3 - Augusto Schmidt - Rio Claro 3 x 3 Santos - Geuvânio, Gabriel e Cícero
23/3 - Vila Belmiro - Santos 2 x 1 Palmeiras - Neto e Thiago Ribeiro
26/3 - Vila Belmiro - Santos 4 x 0 Ponte Preta - Cícero, Geuvânio, Gabriel e Diego Cardoso
30/3 - Vila Belmiro - Santos 3 x 2 Penapolense - Cícero, Leandro Damião e Stéfano Yuri
6/3 - Pacaembu - Ituano 1 x 0 Santos
13/4 - Pacaembu - Santos (6) 1 x 0 (7) Ituano - Cícero
COPA DO BRASIL
2/4 - Arena Pantanal - Mixto 0 x 0 Santos
16/4 - Vila Belmiro - Santos 3 x 0 Mixto - Arouca e Gabriel (2)
8/5 - Arena da Amazônia - Princesa do Solimões 1 x 2 Santos - Gabriel e Alan Santos
15/5 - Vila Belmiro - Santos 4 x 2 Princesa do Solimões - Gabriel, Cicinho, He-Man (contra) e Thiago Ribeiro
31/7 - Estádio do Café - Londrina 2 x 1 Santos - Geuvânio
14/8 - Vila Belmiro - Santos 2 x 0 Londrina - Robinho e Rildo
28/8 - Arena do Grêmio - Grêmio 0 x 2 Santos - David Braz e Robinho
1/10 - Maracanã - Botafogo 2 x 3 Santos - Robinho (2) e Geuvânio
16/10 - Pacaembu - Santos 5 x 0 Botafogo - Gabriel, David Braz (2), Lucas Lima e Geuvânio
29/ - Mineirão - Cruzeiro 1 x 0 Santos
5/11 - Vila Belmiro - Santos 3 x 3 Cruzeiro - Robinho, Gabriel e Rildo
CAMPEONATO BRASILEIRO
20/4 - Vila Belmiro - Santos 1 x 1 Sport - Gabriel
26/4 - Couto Pereira - Coritiba 0 x 0 Santos
3/5 - Vila Belmiro - Santos 0 x 0 Grêmio
11/5 - Estádio do Café - Figueirense 0 x 2 Santos - Gabriel e Arouca
18/5 - Arena Pantanal - Santos 1 x 2 Atlético-MG - Cícero
22/5 - Serra Dourada - Goiás 2 x 2 Santos - Geuvânio e Cícero
25/5 - Morumbi - Santos 0 x 0 Flamengo
29/5 - Joia da Princesa - Bahia 0 x 2 Bahia - Alan Santos e Lucas Lima
1/6 - Primeiro de Maio - Santos 2 x 0 Criciúma - Gabriel e Diego Cardoso
17/7 - Vila Belmiro - Santos 2 x 0 Palmeiras - Bruno Uvini e Álison
20/7 - Raulino de Oliveira - Fluminense 1 x 0 Santos
26/7 - Vila Belmiro - Santos 3 x 0 Chapecoense - Rildo, Gabriel e Diego Cardoso
3/8 - Beira-Rio - Internacional 1 x 0 Santos
10/8 - Vila Belmiro - Santos 0 x 1 Corinthians
17/8 - Mineirão - Cruzeiro 3 x 0 Santos
20/8 - Vila Belmiro - Santos 2 x 0 Atlético-PR - Leandro Damião e Thiago Ribeiro
24/8 - Morumbi - São Paulo 2 x 1 Santos - Gabriel
31/8 - Maracanã - Botafogo 1 x 0 Santos
6/9 - Pacaembu - Santos 3 x 1 Vitória - David Braz (2) e Leandro Damião
10/9 - Arena Pernambuco - Sport 3 x 1 Santos - Thiago Ribeiro
13/9 - Vila Belmiro - Santos 2 x 1 Coritiba - Lucas Lima e Robinho
18/9 - Arena do Grêmio - Grêmio 0 x 0 Santos
21/9 - Vila Belmiro - Santos 3 x 1 Figueirense - Leandro Damião, Robinho e Lucas Lima
25/9 - Independência - Atlético-MG 3 x 2 Santos - Thiago Ribeiro e Geuvânio
28/9 - Pacaembu - Santos 2 x 0 Goiás - David Braz e Geuvânio
4/10 - Maracanã - Flamengo 0 x 1 Santos - Robinho
9/10 - Vila Belmiro - Santos 1 x 0 Bahia - Leandro Damião
12/10 - Heriberto Hülse - Criciúma 3 x 0 Santos
19/10 - Pacaembu - Palmeiras 1 x 3 Santos - Geuvânio e Gabriel (2)
22/10 - Vila Belmiro - Santos 0 x 1 Fluminense
25/10 - Arena Condá - Chapecoense 1 x 1 Santos - Bruno Uvini
2/11 - Vila Belmiro - Santos 1 x 2 Internacional - Gabriel
5/11 - Itaquera - Corinthians 1 x 0 Santos
16/11 - Vila Belmiro - Santos 0 x 1 Cruzeiro
19/11 - Arena da Baixada - Atlético-PR 1 x 1 Santos - Robinho
23/11 - Arena Pantanal - Santos 0 x 1 São Paulo
30/11 - Vila Belmiro - Santos 2 x 0 Botafogo - Leandro Damião (2)
7/12 - Barradão - Vitória 0 x 1 Santos - Thiago Ribeiro

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