Flu acerta compra final dos direitos de Jean com o São Paulo
Nesta sexta-feira, a diretoria do Fluminense anunciou a compra de 35% dos direitos federativos do volante Jean ainda ligados ao São Paulo. Contratado no início de 2012, o jogador teve 50% de seu passe comprado na época pelo Tricolor carioca por R$ 3,5 milhões.
Na próxima segunda, o clube das Laranjeiras depositará os R$ 2,5 milhões restantes para completar 85% dos direitos do jogador. O restante pertence ao próprio Jean.
A compra de mais uma parcela dos direitos federativos do volante é uma forma do Fluminense se proteger de mais uma possível perda na janela de transferências internacionais. Nas últimas semanas, o Tricolor já perdeu o lateral direito Wallace, negociado com o Chelsea, da Inglaterra, e o atacante Wellington Nem, que se transferiu para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
Outros que podem sair são o meia Thiago Neves, que está perto de ser anunciado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita e o lateral-esquerdo Carlinhos, que negocia com o Galatasaray, da Turquia. O zagueiro Gum é outro que também foi sondado por clubes do exterior.
Jean tem contrato com o Fluminense até 2016, mas com a compra desses 35% é provável que o vínculo seja ampliado. A diretoria não quer negociar neste momento o jogador, valorizado por estar com a Seleção Brasileira na Copa das Confederações, já que entende que o lucro pode ser ainda maior após a Copa do Mundo de 2014.
Treino sob protesto
Dentro de campo, os jogadores do Flu realizaram uma série de trabalhos físicos no gramado das Laranjeiras na manhã desta sexta-feira e depois seguiram para a academia. A atividade foi comandada pelos preparadores físicos, sem a presença de Abel Braga. Thiago Neves, se recuperando de lesão na panturrilha direita, permanece no departamento médico.
O Tricolor volta a treinar apenas neste sábado pela manhã, já que a atividade que aconteceria na tarde desta sexta-feira foi cancelada por conta dos riscos de protestos no Rio de Janeiro. A sede do clube está localizada ao lado do Palácio Guanabara, onde trabalha o governador fluminense Sérgio Cabral Filho, alvos dos manifestantes.
Divulgação/Fluminense F.C.
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