Brasileiros e japoneses torcem juntos em colônia nipônica de São Paulo
Samba com tempurá e feijoada com karaokê. Cerca de 200 pessoas se reuniram para acompanhar a estreia na Copa das Confederações
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Feijoada, tempurá, escola de samba, karaokê e futebol. A mistura pode parecer estranha, mas no bairro da Liberdade, em São Paulo, a maior colônia de japoneses fora do Japão no mundo juntou todos esses ingredientes para celebrar o duelo entre Brasil e Japão, que abriu a Copa das Confederações.
A associação Paulo Kobayashi organizou a confraternização que reuniu cerca de 200 pessoas. Ao som da escola de samba Águia de Ouro e de músicas nipônicas, os descendentes mostraram que conhecem os passos da dança tipicamente brasileira. Caso da japonesa Joy Kasai, que veio para o Brasil porque se apaixonou pela cultura brasileira.
– Eu aprendi a sambar lá no Japão. Eu era louca pela dança, então vim para o Brasil, sozinha – conta.
Para Victor Kobayashi, presidente da Associação, a Copa das Confederações abriu uma boaoportunidade para unir ainda mais brasileiros e japoneses. Seja pelo futebol, seja pela cozinha.
– Essa mistura de várias culturas é a que forma a cultura brasileira. Nada melhor do que em um jogo entre Brasil e Japão a gente fazer essa mistura das duas culinárias – disse Kobayashi
Confiante no bom desempenho da seleção oriental, Kobayashi arriscou um placar magro.
– Acho que a diferença vai ser pequena, só de um gol, mas para o Brasil.
Mas não foi o que se viu. Durante o jogo, lances dos dois times eram comemorados por todos. O gol de Neymar, que saiu logo no início da partida, fez a alegria dos brasileiros presentes
– E tem gente que ainda fala mal dele – comentou um dos torcedores brasileiros
A vitória brasileira, por três a zero, foi encarada com bom humor pelos japoneses. Para eles, o Japão ainda tem muito que aprender com os brasileiros com a bola no pé.
– Como nós prevíamos, o Brasil ganhou. Temos muita coisa para evoluir ainda – comentou um dos torcedores japoneses.
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