"Essa sensação não é nova", diz Luis Enrique sobre favoritismo do Barça


Antes de final, treinador reitera desejo do elenco de conquistar o Mundial de Clubes e evita falar sobre individualidades do River: "Se destaca pelo conjunto"

Nos últimos anos, os campeões sul-americanos têm encarado com naturalidade o favoritismo dado às equipes europeias no Mundial de Clubes e não hesitado em colocar a pressão do lado oposto. Os times do Velho Continente, por sua vez, também não negam que estejam em outro patamar. Foi o que deixou claro o técnico Luis Enrique neste sábado, rechaçando, porém, a versão de que o Barça tenha mais a perder caso não seja o campeão do torneio, que será decidido no Estádio Internacional de Yokohama, neste domingo, às 8h30 (de Brasília). 
- Não temos essa sensação. O Barcelona é favorito em quase todos os jogos que participa, e o que fará do jogo de amanhã especial é saber se depois de 90 minutos seremos capazes de superar o River para sermos campeões do Mundial. É um torneio super-atrativo para todos os jogadores. Alguns já o ganharam, e outros não ganharam e sabem a importância que tem. Temos o mesmo nível de motivação que o outro time - afirmou o treinador em entrevista coletiva.
Luis Enrique coletiva Barcelona (Foto: Miguel Ruiz / Barcelona)Luis Enrique avalia pontos fortes do River: "Destaca-se pelo conjunto" (Foto: Miguel Ruiz / Barcelona)
Lucho afirmou que atuar contra o River não é muito diferente de pegar um rival com o qual o Barça já está acostumado a lidar no Campeonato Espanhol e na Liga dos Campeões, uma vez que sempre encontra equipes com diversas estratégias para tentar bloquear o estilo de jogo catalão. O treinador, porém, preferiu não comentar o elenco argentino individualmente, destacando o conjunto.

- O fato de jogar amanhã já explica o potencial do rival. Já vi o River fazer um pouco de tudo: jogar um bom futebol, defender alto, defender baixo. Vi muitas variantes, muitas possibilidades, e para nós é uma final muito atrativa. Disse que não falaria de individualidades, pois o River se destaca pelo conjunto. Conquistaram a Libertadores de maneira brilhante e tiveram problemas no campeonato (argentino). Destaco o grupo comandado por meu ex-companheiro Saviola, que tem individualidades, mas se destaca como grupo.
O comandante blaugrana disse que não espera que o River recorra a um "jogo feio" para segurar o Barça, uma vez que também "gosta de ter a bola, de pressionar", mas frisou que a final será difícil e que um lance pode decidir a partida a favor dos argentinos, sem apontar uma estratégia que considere infalível para garantir a vitória.

- Na hora do jogo, não há uma chave. Se existisse, os treinadores a botariam sempre. Há muitos pontos importantes, como tentar ser efetivos, potenciar nossas virtudes a nível ofensivo e defensivo e tentar segurar o rival. Contra rivais com o River, tem que se estar mais atento a todas as situações de jogo, tentar manter a bola no campo contrário, pressionar mais perto do gol, gerar mais ocasiões. O rival merece que joguemos assim, a competição merece que seja assim. E os jogadores estão convencidos que esta é a maneira certa - concluiu.

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