Artilheiro e recordista do Mundial, Suárez destaca sacrifício do grupo


Autor de cinco gols em dois jogos, Suárez foi melhor em campo nos dois jogos (Foto:Toshifumi Kitamura/AFP)
Autor de cinco gols em dois jogos, Suárez foi melhor em campo nos dois jogos (Foto:Toshifumi Kitamura/AFP)
Primeiro jogador a marcar cinco gols em um Mundial Interclubes da Fifa, que é disputado em novo formato desde a década passada, o uruguaio Luis Suárez minimizou o feito histórico na entrevista pós jogo, ainda no gramado do estádio de Yokohama. Para ele, a superação do grupo em suportar a rotina de jogos significa muito mais.
Campeão de praticamente tudo que disputou na temporada, a começar pelo Campeonato Espanhol, além da Liga dos Campeões, Copa do Rei e Supercopa da Uefa, o Barça chegou ao Mundial de Clubes com o que tinha de melhor, mas teve de superar o cansaço.
Na semifinal contra o Guangzhou, por exemplo, diante da ausência de Neymar e Messi, foi Suárez quem chamou a responsabilidade ao marcar três gols e já instaurar um recorde. Eleito o melhor jogador em campo do Mundial nas duas partidas – semifinal e final -, o atacante valorizou o título em termos coletivos.
“Importante era conseguir o título, esse era o objetivo que tínhamos desde o começo. Tivemos a ajuda de todos e isso foi muito bom para conseguirmos levar o troféu. Temos que destacar o grupo inteiro”, falou, reforçando também o sacrifício dos companheiros de ataque para estarem em campo nesta final.
“O time do River encurtou o espaço muitas vezes, nos sabíamos que jogar contra um sul-americano ia ser muito difícil. Depois do gol do Leo conseguimos conduzir melhor o jogo. Em uma competição assim, a maior parte das equipes deixa cair o jogo pelo fim de temporada, mas nós conseguimos nos manter e ser a melhor equipe do mundo”, prosseguiu.
O desempenho irretocável no Mundial fez com que Suárez atingisse a marca de um gol por jogo nesta temporada. Foram 24 bolas na rede em 24 partidas disputadas desde o mês de agosto. Os números são superiores aos outros dois companheiros de ataque, Messi e Neymar, que conviveram com lesões e têm, respectivamente, 12 e 16 gols.

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