Oswaldo realiza sonho e vê chance de reerguer Palmeiras como petróleo


Oswaldo de Oliveira apareceu na Academia de Futebol desfilando com um terno cinza e um sorriso permanente. Assinou contrato até 31 de dezembro de 2015 e disse realizar um sonho aos 64 anos, abastecido pela motivação de reerguer o clube com mais títulos nacionais do País, mas que terminou seu centenário dependendo de outros resultados para não ser rebaixado no Brasileiro.
“Esse é o grande fluído, o petróleo da história, é excitante, move, instiga. Não tem dimensão. Estou com uma motivação incrível, a vontade de iniciar o trabalho é muito grande. O Palmeiras é sempre para ser campeão. Claro que é mais difícil porque é uma retomada inicial, mas vai ser sempre candidato a título do Paulista, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro”, discursou Oswaldo, que traz com ele o auxiliar Luiz Alberto, o preparador físico Ricardo Pinto e o analista de desempenho Gabriel Oliveira.
O Verdão é o único clube grande paulista que o treinador ainda não tinha comandado. No início da tarde desta terça-feira, porém, mostrou-se fã dos times montados pelo clube nos anos 1960 e 1970, conhecidos como Academias. Oswaldo recebeu uma camisa da equipe, com o número 100 e seu nome nas costas. Mas gostou mais do livro sobre o centenário do Palmeiras.
“Realizo um sonho ao trabalhar neste clube com tanta tradição e herança positiva para o futebol brasileiro. É realmente uma emoção muito grande, inspiradora e motivadora, acima de tudo. Vamos buscar ao longo deste ano conseguir restaurar os grandes momentos do Palmeiras”, prometeu, acreditando nas promessas de Paulo Nobre.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Treinador sorriu durante toda a sua apresentação e acreditou na promessa de calmaria feita por Nobre
“Acredito no projeto de um Palmeiras forte e reeditar mais um ciclo vitorioso do clube, como vi tantos. Ia ao Maracanã ver Djalma Santos, Ademir da Guia, Dudu. A ideia é realmente um pico de virtude no Palmeiras nessa temporada e, quem sabe, em outras temporadas”, respondeu.À vontade, Oswaldo até interrompeu uma pergunta para reclamar, educadamente, de sede. “Não podem pegar uma água? Daqui a pouco, não vou conseguir falar. Os lábios estão colando”, explicou, sorrindo ao ouvir comentários sobre o seu terno enquanto o copo não chegava. “Acharam que eu ia escapar da elegância?”
Surpreso com a lotação da sala de entrevistas do centro de treinamento, o técnico ouviu de Nobre o pedido para que faça os jogadores honrarem a camisa do Palmeiras. mas gostou mais da conversa fora do microfone, com promessa de que os salários não atrasarão e de tranquilidade para o time voltar a ser vitorioso como nas equipes que vestiam verde e fizeram de Oswaldo de Oliveira um admirador.
“O presidente me passou a ideia de reformulação do elenco e uma estabilidade de trabalho que não encontrei nos dois últimos clubes, com problemas financeiros em Botafogo e Santos. Essa ideia da calmaria nos dá uma condição de trabalho muito melhor”, comemorou, otimista e à vontade no Palmeiras.

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