Deputado reclama de decisão do STJD e América-MG promete recorrer

Indignado com a decisão do Pleno do STJD, que no julgamento do recurso do Icasa nesta quinta-feira decidiu por 4 x 2 acatar a tese de prescrição da denúncia, tornando-se sem efeito a decisão de exclusão do clube em primeira instância. O deputado Alencar da Silveira Júnior disse que vai acionar o Mistério Público para pedir uma investigação sobre fatos ocorridos no julgamento. A decisão mantém Icasa e América-MG na Série B em 2015.
Para o deputado, a decisão coloca em suspeita qualquer avaliação do caso, porque o vice-presidente eleito da CBF, Delfim Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense, divulgou o resultado em seu Twitter com um dia de antecedência.
“É um absurdo. Uma vergonha. O Ministério Público tem que tomar providenciais. Como cidadão, como deputado vou solicitar ao Ministério Público, por intermédio de meu advogado particular, uma investigação profunda sobre esse caso. O resultado foi antecipado pelo Delfim Peixoto Filho, deixando claro sua interferência. Em momento algum nós usamos o nosso cargo, a nossa influência para interferir no STJD”, desabafou.
Na avaliação de Alencar da Silveira Júnior, Delfim Peixoto Filho deveria ter ficado neutro no julgamento. “Como vice-presidente eleito da CBF, deveria ter ficado neutro. Será que agora todo julgamento envolvendo clubes de Santa Catarina terá decisão antecipada?”, questiona.

Divulgação/América Mineiro
Alencar da Silveira Júnior reclamou da postura de Delfim Peixoto Filho no julgamento da CBF
O América-MG emitiu nota em seu site oficial, afirmando que aguarda publicação do acórdão para recorrer da decisão do STJD, na tentativa de provar que o Icasa deve ser punido, o que colocaria o Coelho na elite do futebol brasileiro em 2015.
Confira a integra da nota divulgada pelo América-MG:
Em julgamento realizado no dia de hoje, 18/12/2014, pelo Pleno do STJD, inerente ao recurso do Icasa que havia sido excluído da Série B do corrente ano, informamos que o citado tribunal além de indeferir a inclusão do América no processo como terceiro interessado, acolheu por 4x2 a tese de prescrição da denúncia arguida pelo Icasa, o que tornou sem efeito a decisão de exclusão proferida em primeira instância. O América informa que irá aguardar a publicação do acórdão para interpor todos os recursos cabíveis em defesa dos seus direitos.

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