Bota busca recorde de público antes de possível "até logo" ao Engenhão
Em meio a impasse sobre aumento da capacidade do Nilton Santos, diretoria ainda avalia levar para o Maracanã jogos contra Santa Cruz e América-MG
Jogo contra o Paysandu foi maior público do Botafogo em 2015 (Foto: Roberto Filho / Eleven/ Estadão Conteúdo)
Embora seja mínima a chance de conquistar matematicamente a vaga para a Série A neste sábado, o Botafogo sabe que uma vitória sobre o Bahia deixa a equipe virtualmente classificada. Assim, teria mais tranquilidade para levar para o Maracanã os jogos que podem garantir oficialmente o acesso e o título da Série B do Brasileiro. Dessa forma, ao longo da semana o clube vai se mobilizar para fazer a partida deste sábado o maior público do Alvinegro na temporada, no que pode ser uma despedida do Estádio Nilton Santos em 2015.
O Maracanã passou a ser uma possibilidade real para o Botafogo a partir do momento em que o clube se vê quase impossibilitado de aumentar a capacidade do Engenhão nos últimos jogos do Brasileiro. Isso porque o laudo de liberação para 45 mil lugares custa R$ 180 mil, segundo a diretoria, com validade de 12 meses. No entanto, o fato de o clube ter de entregar o estádio ao Comitê Olímpico Internacional em dezembro faz com que o documento seja usufruído por apenas 60 dias.
Então, o Botafogo iniciou um estudo para levar para o Maracanã os jogos contra Santa Cruz (14 de novembro, 36ª rodada) e América-MG (28 de novembro, 38ª rodada), nos quais pretende atrair grandes públicos. A diretoria, entretanto, afirma que ainda não há uma definição sobre o assunto.
Atualmente o Estádio Nilton Santos está liberado para 25 mil pessoas, e o clube espera que o jogo contra o Bahia marque seu recorde de público em casa no ano. O recorde atual é a partida contra o Paysandu, dia 23 de agosto, quando foram ao estádio 23.805 torcedores (21.605 presentes).
Outra questão que favorece a transferência dos dois últimos jogos em casa para o Maracanã é que recentemente a Prefeitura do Rio de Janeiro solicitou a antecipação da instalação das arquibancadas provisórias para os Jogos Olímpicos de 2016 nos setores Norte e Sul. As obras reduziriam a atual capacidade de 25 mil do Nilton Santos pela metade. A diretoria do Botafogo, entretanto, não pretende atender o pedido.
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