Hoje vencemos os franceses


passado presente futuro
Minha querida amiga e professora Suely Gevertz​ – outro dia na aula do curso sobre “raciocínio clínico na prática terapêutica” realizado no Instituto Sedes, disse: “o horário da sessão que passou, passou. Ele não volta mais. Não se pode repor aquilo que já passou”.
Na mesma linha, gostaria de refletir sobre a vitória do Brasil, hoje, em Paris diante da França por 3 a 1 – de virada. Muita gente  certamente – naquele peculiar sensacionalismo, está tentando afirmar que “a vingança de 98 foi feita”, quando perdemos aquele Mundial para os anfitriões por 3 a 0. Dunga e Ronaldo estavam em campo. Hoje, Dunga é o treinador e Ronaldo, comentarista. Portanto, muita coisa mudou de lá para cá.
Ora, amigos, aquela final de 98 jamais será vingada – tanto como a derrota para os uruguaios no Maracanã – em 1950 e o vexame histórico do #eterno7a1 na última Copa disputada em nosso país. As lágrimas derramadas não voltarão aos nossos olhos assim como não sumirão as dores e as lições que essas derrotas duramente nos ensinaram.
A Seleção comandada por Dunga jogou um belo e surpreendente futebol. Confesso que eu não esperava nem 10% da beleza que foi essa partida e o desempenho dos brasileiros. Sinal que é possível montar uma equipe competitiva e com belo futebol. Talvez nem o próprio Dunga poderia imaginar que isso fosse possível tão cedo.
Mesmo assim, o fantasma da convulsão de Ronaldo ainda habita o emocional de todos nós – os gols de Zidane, o baile que levamos dos franceses e todo aquele time que se desintegrou na partida final do Mundial em 1998.
Repito: nada, rigorosamente nada servirá de reposição ou moeda de troca de uma dívida esportiva que já foi feita e não há tempo para substituição, pagamento, financiamento ou descarga.
Vamos comemorar que um belo futebol foi jogado pelos nossos atletas e vencemos os franceses, hoje, dia 28 de março de 2015, na casa deles.

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