Senna é homenageado com estátua de cera em data de aniversário


No dia que completaria 55 anos de idade, Ayrton Senna vai virar atração turística em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Uma estátua do tricampeão mundial de F1 entrará em exposição no Museu de Cera da cidade neste sábado, 21 de março, data de aniversário do piloto brasileiro morto em 1994.
A peça foi encomendada pelo museu carioca a um estúdio inglês, que já realizou trabalhos para a rede de museus Madame Tussaud, que conta com 20 unidades em quatro continentes e é celebre pelas estátuas de cera de celebridades. Foram oito meses de trabalho, com consultoria da mãe de Ayrton Senna, Neide, até a peça ficar pronta.
A estátua passou algumas horas desta sexta-feira na sede do Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, mas ainda durante o dia será transportada a Petrópolis para que possa entrar no acervo do museu já neste sábado. O tricampeão mundial de F1 é o segundo esportista homenageado com uma peça na cidade serrana. O precursor é Pelé.
“Quem ficou mais perto no processo foi minha vó, porque tudo que a gente faz do Ayrton ela tem uma visão crítica. Depois que ela falava algo, eu dava meus pitacos também”, explicou Bianca Senna, diretora de branding do Instituto Ayrton Senna e sobrinha do piloto. “Eu já estava impressionada com a terceira versão, mas é muito louco quando você vê ao vivo. Porque a foto não mostra tanto. Ficou muito interessante”, completou.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Estátua de cera de Ayrton Senna à frente da McLaren com que venceu o Grande Prêmio da Itália de 1990
As opiniões da mãe de Senna foram importantes para a confecção dos detalhes da peça, como as claras pintas na maçã do rosto, a barba cerrada no queixo e uma veia clara ao lado da testa. O cabelo da estátua é natural e foi implantando fio a fio, assim como os cílios. Os olhos sãos próteses reais, feitas de vidro.
Na estátua, o tricampeão mundial de F1 segura uma réplica de seu tradicional capacete amarelo com detalhes em verde, em uma das mãos. A outra está no bolso do macacão vermelho, representado até com os patrocínios da equipe McLaren e do próprio piloto. A bandeira do Brasil ao lado do nome de Ayrton Senna no cinto do traje está ao contrário, como na peça original.
“Queríamos que fosse uma coisa que chegasse à perfeição. Por isso a estátua não foi feita antes. Procuramos o artista ideal e depois o Instituto nos ajudou imensamente. A dona Neide tentou apontar o que poderia melhorar, os detalhes e a fisionomia. O Ayrton é unânime no Brasil, todo o mundo ama. Ele tem um fã-clube enorme e isso vai contribuir para nosso número de visitantes”, afirmou Renato Bomtempo, diretor do Museu de Cera de Petrópolis.
O espaço tem estátuas de figuras históricas, como Dom Pedro II, Santos Dumont e Albert Einstein, além de personagens de ficção como Jack Sparrow, da série de filmes Piratas do Caribe. A próxima peça do acervo será do cantor norte-americano Elvis Presley.

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