Dunga prioriza testes e compreende mau futebol de quem foi observado
A Seleção Brasileira enfrentou o Chile, neste domingo, com seis alterações em relação à equipe titular da vitória por 3 a 1 sobre a França. E acusou a falta de entrosamento, apesar de ter ganhado por 1 a 0 em Londres e permanecido com 100% de aproveitamento desde o retorno do técnico Dunga.
“Era o último jogo da Copa América. Lá, você é obrigado a vencer e deixa a observação em segundo plano. Era preciso fazer esses testes hoje, mesmo correndo riscos. Temos um projeto de trabalho”, comentou Dunga, que também levou em consideração o desgaste físico dos seus atletas.
Entre as novidades na formação brasileira, estavam o lateral esquerdo Marcelo, os volantes Fernandinho e Souza, os meias Douglas Costa e Philippe Coutinho e o atacante Luiz Adriano. Quem atuou à frente pouco conseguiu produzir para chamar a atenção de Dunga.
Rafael Ribeiro/CBF
“Mas é complicado colocar seis jogadores. O ideal seria um ou dois. Quando você muda tanto, o time demora 30, 40 minutos a se encontrar em campo. E o Chile é muito agressivo, obrigando a gente a dar um toque a mais na bola”, compreendeu Dunga, sem reprovar ninguém publicamente.
De qualquer maneira, Dunga sabe que sempre terá pouco tempo para entrosar um número maior de jogadores. E conta com vitórias como a deste fim de semana para facilitar o processo. “É difícil ter tempo para treinar na Seleção. Amistoso não vale nada até você começar a perder. Agora, na Copa América, será muito mais difícil”, previu o invicto comandante.
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