Respeito de alemães não basta e 7 a 1 vira motivação para Luiz Gustavo
Vivendo em ‘território inimigo’ após o vexame da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo, Luiz Gustavo vai demorar para superar os 7 a 1 sofridos no Mineirão. Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, em Paris, o volante classifica a goleada como impulso para dias melhores.
“Serve como motivação. Tenho isso comigo e vai ficar comigo não sei mais por quanto tempo. Mas é nisso que me motivo em todas as oportunidades. Sempre tento fazer um jogo melhor, continuar evoluindo e ajudar a Seleção, porque a nossa tradição merece vitórias e esperamos em breve ser campeões do mundo”, projeta, esperançoso pelo hexacampeonato na Rússia, em 2018.
Até lá, porém, o Brasil precisa superar trauma que doeu como nenhum outro em Copas do Mundo. Ele foi titular naquele 8 de julho, presenciando de dentro a maior derrota da história da Seleção Brasileira. “Ninguém vai esquecer, a gente tem isso guardado. Mas não precisa ficar falando, porque a gente não vai conseguir mudar”, pensa o meio-campista.
Rafael Ribeiro/CBF
Se a eliminação na semifinal foi chocante para todos, tanto maior foi o golpe para Luiz Gustavo, que vive rodeado de alemães no Wolfsburg. Diferentemente do zagueiro Dante, porém, ele diz não ter sofrido com as brincadeiras dos campeões mundiais. “O povo alemão é tranquilo. Nós os respeitamos, eles nos respeitam. Esse é um dos fatores positivos da Alemanha”, resume.
O assunto volta à tona seis meses depois porque a Seleção Brasileira está mais uma vez reunida para amistosos. Desta vez a adversária é a França, carrasca de 1998, no mesmo Stade de France que recebeu aquela final. A partida será às 17 horas (de Brasília) desta quinta-feira, três dias antes do duelo com o Chile.
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