Marín foge de polêmica e afirma não ter recebido documento da Lusa
Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín falou, pela primeira vez, sobre a polêmica que envolveu o nome da entidade e a briga da Portuguesa para permanecer na primeira divisão. O mandatário afirmou que não recebeu nenhum documento pelo qual o clube do Canindé pedia uma antecipação financeira de R$ 4 milhões de reais, desconhecendo também uma possível proposta para que os lusitanos retirassem os processos que correm na Justiça comum com relação à definição do rebaixamento.
“O presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, procurou a CBF para conseguir um empréstimo, devido a dificuldades financeiras do clube. Eu pedi para que o clube enviasse um oficio à CBF, como faço com todos os clubes, e esse documento seria enviado. Essa foi a minha atuação, como faria em com qualquer clube. Até porque existe a antecipação de cotas. Eu posso garantir para vocês que, se chegou à CBF, não chegou às minhas mãos”, afirmou o presidente da CBF.
Com relação à definição da Série A do Campeonato Brasileiro de 2013, José Maria Marín mudou o tom de seu discurso. Depois de afirmar, enquanto estava no Marrocos para acompanhar o Mundial de Clubes, que torceria para o resultado conquistado em campo prevalecer, o mandatário afirmou, nesta terça-feira, que a CBF vai aguardar a definição da Justiça, cumprindo o que for determinado, seja qual for o resultado decretado.
“A CBF vai aguardar o posicionamento da Justiça. Sou advogado e acredito que decisão judicial não se discute, apenas se cumpre. Como ainda existe uma pendência judicial em andamento, eu prefiro não me manifestar sobre o assunto, porém, também não quero alimentar as pretensões de alguns clubes. Minha função é defender os interesses da CBF e dos associados, com base na Justiça. Vamos fazer o esforço para manter o panorama atual: 20 clubes em cada série”, concluiu Marín
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