Imprensa equatoriana vê o Bota favorito e discute violência no estádio
Reformulação completa do Deportivo Quito aumenta pessimismo local. Estádio Atahualpa não tem grade para separar campo da arquibancada desde última semana
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Apesar de não disputar a Libertadores desde 1996, o Botafogo chegou ao Equador com status de favorito para o duelo com o Deportivo Quito e ganhou atenção da imprensa local. A principal explicação é o fato de os equatorianos viverem uma grave crise financeira, que levou a atrasarem oito meses de salários e reformularem totalmente o elenco com 18 contratações neste início de temporada. Os jornais, no entanto, lembram que o time da capital não perdeu seus últimos 20 jogos como mandante na Libertadores.
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O jornal "El Universo" é o que mais dá ênfase no favoritismo dos brasileiros: "Chullas intentarán superar el favoritismo de Botafogo". A publicação também dá espaço para as presenças de Tanque Ferreyra, que já atuou no futebol local pelo Barcelona de Guayaquil, Macará e Cuenca, e de Wallyson, artilheiro da Libertadores de 2011.
Já o diário "Hoy" destaca que o Glorioso não tem mais sua principal estrela, Clarence Seedorf, que virou treinador do Milan, e estará desfalcado do argentino Bolatti, que está com um problema no dedo do pé.
Os jornais do Equador destacam a partida entre Deportivo Quito x Botafogo (Foto: Editoria de Arte)
Além da questão esportiva, o "El Telégrafo" também discute a questão da violência, que tem sido um assunto recorrente no país por causa de problemas deste tipo em jogos do Campeonato Equatoriano. Este seria um dos motivos para o recente baixo número de torcedores nas partidas. A expectativa é de que 10 mil pessoas estejam no Olímpico de Atahualpa neste noite de quarta-feira.
Ainda de acordo com o diário de Guayaquil, o presidente do Deportivo, Eugenio Romero, teve uma reunião com a principal torcida organizada para pedir que não aconteçam mais casos de violência. No último dia 24, no jogo entre Universidad Católica e Deportivo Cuenca, o estádio passou a não ter mais grades de proteção para o campo. A medida visa facilitar a visão dos torcedores, mas também passou a ser um ato simbólico para tentar conscientizar os espectadores.
Os ingressos para a partida desta quarta custam cerca de R$ 25, a área popular, R$ 50 a tribuna e R$ 100 o local mais caro.
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