Superliga Feminina começa com recorde, mudanças e estrelas olímpicas
Repleta de novidades e grandes atrações, a Superliga Feminina de vôlei inicia sua 20ª edição nesta sexta-feira. Dominada por Rio de Janeiro e Osasco nos últimos anos, a competição nacional conta com recorde de equipes nesta temporada (14) e ainda terá mudanças em seu sistema de jogo. Em busca de aumentar a dinâmica das partidas e privilegiar transmissões televisivas, os organizadores do torneio diminuíram a pontuação dos sets, passando de 25 a 21 pontos.
Principais clubes do País, Rio de Janeiro e Osasco terão maiores dificuldades para se manter no topo do esporte nesta temporada. A competição contará com participação recorde de 14 equipes, que representam cinco Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Santa Catarina) e o Distrito Federal. O Campinas, comandado pelo tricampeão olímpico José Roberto Guimarães, é um dos grandes candidatos a quebrar esta hegemonia.
“Queremos vencer e conquistar os títulos”, afirmou a levantadora Claudinha, campeã da última edição do Grand Prix pela Seleção Brasileira. “Agora, quero repassar tudo o que absorvi, inclusive a alegria de um time vencedor, para o ambiente do Campinas”, completou.
Além das atletas campeãs olímpicas que já vinham atuando em território nacional, outras competidoras medalhistas de ouro retornam ao Brasil para o torneio desta temporada. As ponteiras Paula Pequeno e Érika deixaram Fenerbahçe (Turquia) e Atom Sopot (Polônia), respectivamente, para acertar com o Brasília. Mari, que também estava na equipe turca, é outra que volta depois de assinar contrato com o Praia Clube.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Prestigiada também em cenário internacional, a Superliga mais uma vez contará com atletas de outros países. Campeã pelo Rio de Janeiro da última temporada, a canadense Sarah Pavan permaneceu no time carioca e ganhou a companhia da sérvia Brankica Mihajlovic. Além delas, outras oito jogadores estrangeiras estão confirmadas: Malagurski (Sérvia/Osasco), Caterina Bosetti (Itália/Osasco), Kristin Richards (Estados Unidos/ Campinas); Lynda Morales (Porto Rico/Minas); Herrera (Cuba/Praia Clube); Kim Class (Estados Unidos/Praia Clube); Danielle Scott (Estados Unidos/Brasília); e Yael Castiglione (Argentina/Maranhão).
“Estou em um grande clube, onde poderei jogar com Sheilla, Thaísa e outros grandes nomes do vôlei brasileiro. Sei que tenho muito para aprender e melhorar, estou dando um passo à frente em minha carreira. Estou muito contente por essa oportunidade de jogar no Brasil, onde os ginásios estão sempre cheios e isso motiva muito os jogadores. Espero contribuir para obter melhores resultados para o clube”, destacou Malagurski.
As primeiras partidas desta edição da Superliga serão realizadas nesta sexta-feira. Vice-campeão na última temporada, o Osasco mede forças com Maranhão, no ginásio José Liberatti, às 21h30 (de Brasília). O local, inclusive, passou por reforma nos últimos meses e recebeu as cores azul, branco e vermelho, deixando de lado o laranja. Mais cedo, às 19h30 (de Brasília), Barueri e Brasília entram em quadra no ginásio Sergio Honda.
Fábio Rubinato/AGF/Divulgação
“O Maranhão é uma equipe que está mais entrosada do que a nossa. Já estão treinando há alguns meses juntas e acabaram de disputar um torneio em Brasília. Mas estamos cientes de tudo isso, conscientes de que precisamos fazer o nosso trabalho e contaremos com o apoio da nossa torcida. O Osasco é um time experiente e, mesmo com apenas dois treinos, juntas temos condições de triunfar. O nosso objetivo é a vitória”, analisou a capitã da equipe, Sheilla.
A Superliga Feminina de vôlei teve sua primeira edição realizada na temporada de 1994/1995 e terminou com título do Leite Moça em final paulista contra o Guarujá. Desde então, o Rio de Janeiro, com oito títulos, e o Osasco, com cinco títulos, se consolidaram como principais potências da competição. As duas equipes, inclusive, decidiram o torneio nos últimos nove anos.
Nesta temporada, a Superliga ocorre entre 27 de setembro de 2013 e 8 de abril de 2014. São Paulo, com oito times (Osasco, Pinheiros, Campinas, Araraquara, São Caetano, São Bernardo, Sesi e Barueri), é o Estado com mais representatividade na competição. Minas Gerais conta com dois times (Minas Tênis e Praia Clube), enquanto Rio de Janeiro, Maranhão, Rio de Janeiro e Distrito Federal contam com um cada.
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