Meninas do Osasco elogiam saia: 'O que é bonito tem de se mostrar'
Vice-campeãs na última temporada, jogadoras da equipe paulista vão jogar com roupa diferente; time estreia nesta sexta, em casa, contra Maranhão
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A maior parte dos acessórios já está lá há tempos. Brincos, cordões, tiaras e unhas multicoloridas são peças comuns na cena. Um detalhe a mais aqui, outro ali, e pronto. Para fugir da brutalidade do jogo, as meninas sempre deram um jeito de dar um toque feminino à quadra. Mas, na nova temporada da Superliga, que começa nesta sexta-feira, o Osasco levará um artigo a mais para os jogos. Inspirada no tênis e em alguns times europeus, a equipe paulista, vice-campeã no ano passado, adicionou uma saia ao seu novo uniforme. A novidade, festejada pelas jogadoras, estreia na partida desta sexta, contra o Maranhão, às 21h30m. O SporTV transmite o confronto ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Com a mudança de marca patrocinadora, o Osasco abandonou o laranja das temporadas passadas e passou a adotar o azul como cor principal. Em seu ginásio, pintou as paredes, mudou as cadeiras das arquibancadas e desenhou um céu no teto. A diferença também será notada no uniforme. A saia que será usada nos jogos levará a nova cor da equipe, por cima do short tradicional. As jogadoras agradecem.
Com a mudança de marca patrocinadora, o Osasco abandonou o laranja das temporadas passadas e passou a adotar o azul como cor principal. Em seu ginásio, pintou as paredes, mudou as cadeiras das arquibancadas e desenhou um céu no teto. A diferença também será notada no uniforme. A saia que será usada nos jogos levará a nova cor da equipe, por cima do short tradicional. As jogadoras agradecem.
- Eu achei muito legal. Quando falaram que ia ser assim, não acreditei muito. Mas quando chegou o novo uniforme, coloquei e adorei. Fica bastante feminino. O que é bonito tem de se mostrar (risos). Na verdade, tem o short por baixo, não tem nada de depravado. Continua quase a mesma coisa praticamente. Mas fica mais bonito visualmente, tanto para nós quanto para o público, que também deve preferir. Antigamente, usávamos aquelas camisas pesadas, aqueles macacões. Agora, essa roupa é mais justinha, modelando o corpo. Fica mais bonito. Eu prefiro mil vezes, mais curtinho. O público deve gostar também – disse a líbero Camila Brait, uma das belas da equipe paulista.
Novidade no Brasil, a saia é usada com frequência no tênis e já foi testada em uniformes na Europa. Érika Coimbra, do Brasília, chegou a usar o modelo quando jogou na Polônia. Agora, o Osasco tenta dar ainda mais beleza ao time nas partidas da Superliga.
Novidade no Brasil, a saia é usada com frequência no tênis e já foi testada em uniformes na Europa. Érika Coimbra, do Brasília, chegou a usar o modelo quando jogou na Polônia. Agora, o Osasco tenta dar ainda mais beleza ao time nas partidas da Superliga.
- Fica mais feminino. Nós já temos esse corpo mais masculinizado pelos músculos, por sermos altas. Com a sainha, ficamos mais femininas. Ficou a coisa mais linda. Ajuda muito. Imagina entrar com uma unha malfeita, sem maquiagem... Aí sim que vamos ser chamadas de homens. Hoje, é um esporte mais feminino. Ninguém mais zoa com a gente. Já fui a uma festa uma vez que a menina pensou que eu fosse um travesti (risos). Mas hoje não tem mais isso, estamos bem femininas. Quando vi o novo uniforme pela primeira vez, achei lindo. Gostei bastante – disse a central Adenízia.
A princípio, a saia seria usada apenas em jogos. O técnico Luizomar de Moura, no entanto, pediu para que as meninas fizessem alguns treinos com a peça para que pudessem se acostumar à novidade. Na prática, porém, pouco mudou. Sheilla afirma que a adaptação em quadra foi tranquila.
- Eu fiz um treino com a sainha, tinha visto apenas em fotos antes. Achei linda, muito feminina. As pessoas me perguntaram se era desconfortável, mas, sinceramente, não muda nada com o short por baixo. A questão da movimentação é a mesma. E ficou mais bonito, mais feminino. Quanto mais feminino, melhor – afirmou a oposto.
A mudança também foi aprovada pelos especialistas. A designer de moda Renata Belo Benet afirma que a saia deixa as jogadoras mais bonitas, mas dá dicas para os próximos modelos.
- Acho que as meninas ficam mais bonitas, femininas e, como tem um shortinho por baixo, acho que devem se sentir até mais à vontade. Só acho que poderia ser explorado um modelo mais inovador, com mais detalhes que ajudassem a dar ao novo uniforme uma cara mais esportiva e menos simples - afirmou.
- Eu fiz um treino com a sainha, tinha visto apenas em fotos antes. Achei linda, muito feminina. As pessoas me perguntaram se era desconfortável, mas, sinceramente, não muda nada com o short por baixo. A questão da movimentação é a mesma. E ficou mais bonito, mais feminino. Quanto mais feminino, melhor – afirmou a oposto.
A mudança também foi aprovada pelos especialistas. A designer de moda Renata Belo Benet afirma que a saia deixa as jogadoras mais bonitas, mas dá dicas para os próximos modelos.
- Acho que as meninas ficam mais bonitas, femininas e, como tem um shortinho por baixo, acho que devem se sentir até mais à vontade. Só acho que poderia ser explorado um modelo mais inovador, com mais detalhes que ajudassem a dar ao novo uniforme uma cara mais esportiva e menos simples - afirmou.
Dificuldades na estreia
O Osasco entra em quadra na noite desta sexta-feira em seu primeiro passo para tentar retomar o título da Superliga. Depois de cair para o Rio de Janeiro na final da última temporada, a equipe perdeu nomes de peso, como Jaqueline, grávida, e Fernanda Garay, contratada pelo Fenerbahçe. Apesar de manter o restante de sua base, o time terá problemas para a estreia da competição, contra o Maranhão.
O Osasco entra em quadra na noite desta sexta-feira em seu primeiro passo para tentar retomar o título da Superliga. Depois de cair para o Rio de Janeiro na final da última temporada, a equipe perdeu nomes de peso, como Jaqueline, grávida, e Fernanda Garay, contratada pelo Fenerbahçe. Apesar de manter o restante de sua base, o time terá problemas para a estreia da competição, contra o Maranhão.
Thaisa, uma das principais jogadoras da equipe, tenta se recuperar de um quadro viral e pode ser desfalque. Reforços para a temporada, a sérvia Sanja Malagurski e a italiana Caterina Bosetti ainda não se apresentaram e não devem estrear tão cedo. A ponteira Gabi e a central Larissa foram liberadas da seleção sub-23 apenas para a estreia e poderão entrar em quadra contra o Maranhão. Talita, ponteira que passou as últimas temporadas no exterior, deve ser escalada desde o início pelo técnico Luizomar.
Apesar da falta de ritmo da equipe, as jogadoras estão confiantes em um bom início de competição. Sheilla afirma que, embora a equipe de Maranhão tenha tido mais tempo de treino, a experiência das jogadoras de seleção pode pesar a favor das donas da casa.
- Fizemos alguns treinos, não adianta forçar muito. Mas estamos preparadas. Estávamos na seleção, mas estamos acostumadas a nos dividir entre clube e seleção. Maranhão está treinando há mais tempo, com certeza vai ter um entrosamento maior. Mas acho que a nossa experiência vai ajudar.
A levantadora Fabíola concorda. Para ela, Osasco ganhará ritmo aos poucos, embalado pela maratona de jogos pela Superliga e pelo Paulista.
- Estamos tranquilas, tivemos pouco tempo para treinar com o grupo completo, mas é com o tempo. Vai ser com o tempo mesmo. São vários jogos, um atrás do outro, com Paulista e Superliga. Vai ser muito puxado. Mas não é só uma dificuldade nossa, outros times também têm. E vamos tentar superar.
Apesar da falta de ritmo da equipe, as jogadoras estão confiantes em um bom início de competição. Sheilla afirma que, embora a equipe de Maranhão tenha tido mais tempo de treino, a experiência das jogadoras de seleção pode pesar a favor das donas da casa.
- Fizemos alguns treinos, não adianta forçar muito. Mas estamos preparadas. Estávamos na seleção, mas estamos acostumadas a nos dividir entre clube e seleção. Maranhão está treinando há mais tempo, com certeza vai ter um entrosamento maior. Mas acho que a nossa experiência vai ajudar.
A levantadora Fabíola concorda. Para ela, Osasco ganhará ritmo aos poucos, embalado pela maratona de jogos pela Superliga e pelo Paulista.
- Estamos tranquilas, tivemos pouco tempo para treinar com o grupo completo, mas é com o tempo. Vai ser com o tempo mesmo. São vários jogos, um atrás do outro, com Paulista e Superliga. Vai ser muito puxado. Mas não é só uma dificuldade nossa, outros times também têm. E vamos tentar superar.
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