Fluminense aposta em futebol solidário para habilidosos jogarem


O Fluminense derrotou o Santos por 1 a 0 na noite de domingo, em Volta Redonda (RJ), e voltou a integrar o G-4 do Campeonato Brasileiro. A atuação de alguns jogadores, principalmente os mais habilidosos, acabou deixando a desejar. Sem contar que em alguns momentos a defesa ficou muito exposta e as críticas logo apareceram. Porém, na visão do técnico Cristóvão Borges e dos jogadores, é fundamental que os resultados estejam aparecendo e todos têm na ponta da língua a resposta para justificar a maneira como o Tricolor vem atuando: a falta de um volante de maior poder de marcação.
O meio-de-campo do Fluminense é composto basicamente por jogadores habilidosos. Darío Conca e Wágner são meias, enquanto Cícero também tem características mais de apoio do que de marcação, embora esteja improvisado na função de volante desde que Diguinho sofreu uma lesão no tornozelo direito. Jean, que tem jogado de primeiro volante, também não tem o poder de marcação como forte. Justamente por conta de tantos jogadores habilidosos em campo que Cristóvão Borges aposta em um futebol solidário, com todos marcando.
“O nosso time conta com muitos jogadores habilidosos e por isso mesmo vamos precisar atuar de maneira compacta para não sofrermos gols. Nossos atletas não tem características de marcação. Justamente por isso que é preciso jogar de maneira solidária, com todos se responsabilizando por fechar os espaços. Porém, a vantagem desse tipo de jogo é que, quando estamos com a bola, todos sabem o que fazer “, disse Cristóvão.
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Henrique está satisfeito com o posicionamento do Fluminense em campo (Foto: Moyses Fernan)
O esquema utilizado deixa muito vulnerável o setor defensivo, algo admitido pelos próprios zagueiros. Porém, eles estão longe de reclamarem do processo. “O Fluminense joga sempre no risco pelas características de seus jogadores, e a defesa acaba ficando mais vulnerável. Porém, temos no nosso time jogadores de grande qualidade e que sabem como suprir essa deficiência. Temos que estar sempre atentos na defesa para não deixar o atacante escapar e se isso acontecer, precisamos parar a jogada com inteligência”, disse Henrique.
O zagueiro, porém, aposta na conversa para corrigir erros. “Eu e o Gum estamos nos entendendo muito bem, temos experiência e isso facilita muito. Estamos sempre conversando em campo, corrigindo posicionamento, observando as ações do adversário”, disse Henrique.
O elenco do Fluminense ganhou folga nesta segunda-feira e se reapresenta na terça, quando começa a preparação para a partida contra o Atlético-PR, às 16 horas (de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para este compromisso, o treinador terá o retorno do lateral esquerdo Carlinhos, que cumpriu suspensão diante do Santos e deve reaparecer no posto de Chiquinho. Diguinho ainda será reavaliado pelo departamento médico, enquanto que o atacante Fred, que serviu à Seleção Brasileira durante a disputa da Copa do Mundo, permanece ganhando alguns dias de descanso e ainda não tem previsão de retornar ao time.
Nesta segunda-feira, o Fluminense comemorou mais um aniversário, dessa vez de 112 anos. O clube organizou algumas festividades e foi citado e parabenizado por seus torcedores em redes sociais e por entidades esportivas.

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