Pato nega ter tentado cavadinha e diz: "Também estou p... da vida"
Alexandre Pato resolveu voltar a falar sobre a derrota para o Grêmio, nos pênaltis, na última quarta-feira. Dois dias após perder o pênalti que resultou na eliminação do Corinthians da Copa do Brasil, o atacante usou a assessoria de imprensa do clube para se defender das inúmeras críticas que vem recebendo.
Ele afirmou que também está “p... da vida” com a queda do Timão nas quartas de final da competição continental, e revelou que não tentou dar a cavadinha no goleiro Dida, que acabou defendendo o chute e classificando o time gaúcho para as semis do torneio.
Pato havia pedido dispensa da volta alvinegra para São Paulo por “questões judiciais”, mas nada que pudesse evitar o ataque de vários torcedores corintianos. Nas redes sociais, o jogador foi xingado de “mercenário e enganador”, sendo que vários fãs pediram sua saída do clube.
Divulgação/Agência Corinthians
Até o presidente Mário Gobbi reconheceu o mau rendimento do atleta, que custou R$ 40 milhões aos cofres do Parque São Jorge. Ainda não se sabe se Pato está nos planos do técnico Tite para o clássico com o Santos, marcado para este domingo, às 16 horas (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro.Abaixo, leia o comunicado oficial de Pato:
"Muito tem se falado sobre a minha cobrança de pênalti na ultima quarta-feira, contra o Grêmio. Aceito todas as críticas pelo meu erro. Mas quero deixar claro que não fui displicente ou relapso para a batida.
Trabalhei muitos anos com o Dida. Eu tinha certeza de que ele sairia antes da minha batida, como fez nas outras quatro cobranças, tanto que ele não acertou o canto contra o Romarinho e o Alessandro. Sabendo disso, escolhi bater no meio do gol, para aproveitar a saída dele. Achei que essa era a melhor alternativa para marcar o gol. Errei, sim, mas não fui dar cavadinha, nem tentar bonito.
Tenham certeza de que estou tão p...da vida, chateado. Mas sou homem, assumo minha responsabilidade e sigo à disposição do Corinthians para tentarmos terminar o ano melhor do que estamos. Porque o jogo coletivo é assim, quando perde, perdem todos. Quando ganha, ganham todos".
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