Belas e simpáticas, meninas do Maranhão encaram experiente Rio
Com ‘sorriso sempre aberto’, time recém-formado da Superliga encara octocampeãs para mostrar que não tem somente rostinhos bonitos
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Atual campeão da Superliga feminina de vôlei, o Rio de Janeiro recebe o Maranhão, neste sábado, às 18h (de Brasília), no ginásio do Tijuca Tênis Clube. Se do lado carioca a principal arma é a experiência e o talento de jogadoras como Fofão e Fabi, comandadas pelo vitorioso técnico Bernardinho, o recém-formado time maranhense chama atenção pela juventude, simpatia e, principalmente, pela beleza. Parece até que ser bonita é um pré-requisito para vestir a camisa do único time do Nordeste no torneio, que já conta até com um fã-clube (confira a galeria de fotos exclusiva das meninas do time do Maranhão).
- Ah, tem muito assédio (risos). Temos até fã-clube de meninos que querem fazer camisetas para nós para poderem ir aos jogos. Eu acho até gostoso esse carinho, sabe? Não atrapalha não, é até uma coisa boa para nós. Não sentimos pressão por isso. Ah, somos o time mais simpático. Somos simpáticas com todo mundo (risos). Acho que acabamos agradando tanto adultos quanto crianças porque somos dessa maneira – comentou a bela e tímida oposta Amanda, de 22 anos e 1,80m, que se destacava com seus tênis laranja fluorescente no treinamento da equipe nesta sexta-feira.
Em um elenco com baixa média de idade (22,7 anos), a meio de rede Liz, de 29 anos, é uma das mais experientes. Descendente de alemães, a jogadora faz coro à companheira. Para ela, que defendeu Osasco e Macaé antes de rodar por Espanha, Alemanha, Turquia, Suíça, França e Indonésia, é muito mais uma questão de ter sempre um “sorriso aberto”.
- De uma forma geral, o vôlei é um esporte bastante feminino, é conhecido por ter meninas bonitas sempre. Foi uma coincidência grande podermos reunir tantas meninas bonitas juntas. Como o time é tão alegre, tão para cima e simpático, acaba que ajuda na hora de acharem as meninas bonitas. Sempre estamos de sorriso aberto – comentou a loira de olhos azuis, do alto de seu 1,86m.
Engana-se, entretanto, quem pensa que o Maranhão se resume a rostinhos bonitos. As meninas querem mesmo é chegar, pelo menos, até os playoffs da Superliga. Na estreia, perderam para o atual vice-campeão Osasco. Agora, têm outro duelo difícil pela frente.
- Pegamos uma série de pedreiras. Sabemos que é muito complicado. Temos consciência da força desses times. São os melhores, mas a gente sempre se prepara para fazer o nosso melhor jogo possível e arrancar pontos do adversário. Sempre entramos para ganhar, independentemente se é contra time grande – opinou a curitibana Liz.
Com apenas três atletas nascidas no estado nordestino, o Maranhão terá alguns desfalques para o confronto contra as cariocas. A bela levantadora argentina Yael Castiglione foi convocada para defender a seleção de seu país nas eliminatórias para o Mundial na Itália e não viajou ao Rio de Janeiro. Na primeira partida, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) cogitou tirar os pontos marcados pelas maranhenses contra o Osasco por conta de um problema na documentação da atleta. Mas, segundo os membros da delegação maranhense, tudo já foi resolvido e eles não serão punidos. Nikolle Del Rio se recupera de uma lesão na panturrilha e também não atua. Outras atletas, como Rayssa, ficaram fora por opção do técnico Chicão.
Fran pode seguir carreira de modelo e jogadora: ‘Tive convites’
Em um time recheado de belas meninas, não podia faltar uma modelo. Ou quase isso. A ponteira Fran, de 1,80m e 22 anos, por pouco não optou por entrar no mundo das passarelas. Ela conta que já recebeu convites e esteve perto de trilhar o caminho da moda. Mas a paixão pelo vôlei falou mais alto. Mesmo assim, ela não descarta conciliar as duas profissões, assim como Luciane Escouto, que representou o Rio Grande do Sul no Miss Brasil Mundo em abril e defendeu o time do Rio de Janeiro. Contudo, segundo ela, o esporte vem em primeiro lugar.
- Já tive convites para ser modelo. Existe a possibilidade. Quando estava em Santa Catarina, no início do ano, pensei em parar de jogar vôlei, tanto é que eu tive uma oportunidade de ser modelo, mas acabei ficando no esporte. Quando fui para o Maranhão, fiz umas fotos com um fotógrafo muito conhecido por lá. Ele me convidou para fazer uma campanha. Devido ao treinamento, eu tive que recusar porque era no mesmo horário. E agora uma produtora de lá quer que eu faça parte do casting deles para fazer fotos e comerciais. Se eu tiver uma oportunidade de conciliar a carreira de modelo e de jogadora, mas priorizando o voleibol, que é o que escolhi para minha vida, eu faria sim – comentou Fran.
A jogadora ainda comentou a questão da beleza das meninas do time. Ela conta que o grupo foi bastante assediado na Copa Brasília, um torneio pré-Superliga, em que as atletas inclusive tiveram a chance de encarar o Rio de Janeiro, mas perderam por 3 sets a 0.
- Já ouvi esses comentários. Eu acho que tem bastante assédio. Em Brasília, fomos chamadas de time mais simpático da competição. Eu acho que isso é muito ligado à beleza. Muitas pessoas torcem, acreditam, acho que é um pouco relacionado a isso – concluiu a atleta de olhos claros.
A partida entre Rio de Janeiro e Maranhão Vôlei acontece neste sábado, às 18h (de Brasília), no ginásio do Tijuca Tênis Clube, na Rua Desembargador Isidro, 74, Tijuca. Os ingressos custam R$ 15 para arquibancada, e R$ 20, para cadeira. Os portões e a bilheteria abrem às 16h.
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