Elenco "forte" faz Souza pedir opções táticas e quatro vitórias

Ter nomes como Kaká, Alexandre Pato, Paulo Henrique Ganso, Alan Kardec e Luis Fabiano não somente credencia como obriga o São Paulo a disputar o título brasileiro. É por aí que pensa o volante Souza, que se inclui na avaliação de um elenco forte e capaz para fazer uma campanha superior à atual sexta colocação da equipe na competição nacional.
"Nosso elenco é forte, se preparou, a diretoria contratou, temos um dos elencos mais caros do Brasil, senão o mais caro. Temos que fazer por onde", disse o jogador, nesta segunda-feira, dois dias depois da derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, em pleno Morumbi.
O revés de sábado, jogando como mandante, evidenciou a dificuldade do time treinado por Muricy Ramalho de superar um adversário teoricamente mais fraco, mas bem fechado defensivamente.
"Contra equipes maiores, como Cruzeiro, Atlético e Botafogo, conseguimos jogar. Contra as menores, tivemos um pouco de dificuldade. O que temos que encontrar é essa alternativa para furar essa retranca. Se tivéssemos vencido (a Chapecoense), a posse de bola teria sido 70%, o São Paulo teria jogado muito. Mas eles tiveram uma jogada, fizeram um gol", avaliou.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Volante lembrou que o São Paulo tem um dos elencos mais caros entre os times do futebol brasileiro

Uma alternativa, na opinião do meio-campista, é a aposta simples na bola parada, jogada da qual Muricy sempre gostou, mas que não funcionou diante dos catarinenses, apesar de o elenco ter bons cabeceadores, como o zagueiro Antônio Carlos e o atacante Alan Kardec. Com uma semana cheia para trabalhar até a partida de domingo, contra o Goiás, a expectativa é de que o treinador encontre melhores opções para utilizar no Serra Dourada.
Qualquer que seja ela, Souza espera, até pelo elenco que o São Paulo tem, que ele e seus companheiros obtenham finalmente uma regularidade. "A diretoria deu o que a gente pediu, o que o Muricy pediu, que é um bom elenco. Vamos tentar, a partir de agora, fazer só coisas boas, tirar as ruins, tentar uma sequencia de três, quatro vitórias para dar confiança", cobrou.