CBF estuda maneira de dar privacidade a Dunga na Comary
A falta de privacidade na Granja Comary é um dos problemas que a Confederação Brasileira de Futebol terá que resolver se quiser que Dunga, substituto de Luiz Felipe Scolari no comando, a utilize. Durante a Copa do Mundo
Capitão da equipe, Thiago Silva chegou a fazer alerta sobre isso antes mesmo da estreia no torneio. O zagueiro reclamou da presença de alguns convidados no dia a dia e da facilidade com que os moradores do condomínio onde fica o CT tinham para acompanhar as atividades. Além disso, a imprensa sempre esteve lá.
"Ele (Neymar) passou por mim, fiz a falta, e um torcedor gritou de fora: 'calma, Thiago, deixa ele'. Eu ia responder ao torcedor, mas deixei quieto", observou, oito dias antes do primeiro jogo. "Eu ia pedir para ficar quieto. Como a maioria (dos convocados) joga na Europa, a gente não tem costume de ter torcida e imprensa. A gente treina tranquilo. Quando acontece uma coisa dessa, acaba que atrapalha o treino".
Fernando Dantas/Gazeta Press
Os
únicos momentos em que Felipão pôde comandar treinos fechados foram na
véspera das partidas, em sessões realizadas no próprio estádio. A
estrutura da Granja Comary (reformada ao custo de R$ 15 milhões para
garantir mais conforto e segurança aos atletas) inviabilizava a
restrição de acesso de jornalistas - além de estar situado dentro de um
condomínio, o CT abrigava diversos veículos de imprensa (internacional,
inclusive) 24 horas por dia.
Preparação na Granja Comary, em Teresópolis, foi marcada por presença constante de torcedores e imprensa
Ao apresentar o novo treinador, nesta terça-feira, o presidente da CBF, José Maria Marin
Na primeira passagem pela Seleção, Dunga não utilizou o CT para preparar a equipe para o Mundial de 2010. Em vez disso, escolheu hospedar a delegação em um hotel
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