Aos gritos de olé, San Lorenzo goleia Bolívar e já pensa em final

Abençoado’ pelo Papa Francisco, o San Lorenzo praticamente garantiu sua vaga em uma histórica final da Libertadores deste ano. Em um estádio Nuevo Gasómetro lotado, a equipe argentina não decepcionou o seu torcedor, que apoiou desde o início do confronto. Sem tomar conhecimento do Bolívar, os donos da casa golearam por 5 a 0 e já começam a pensar no adversário da decisão. Para os bolivianos, reta apostar na altitude de La Paz para ainda sonhar com uma improvável virada.
A goleada começou a ser construída com a categoria de Romagnoli, que fechou contrato com o Bahia. O meia foi o responsável pelos dois cruzamentos que originaram os gols de Matos e Emanuel Más no primeiro tempo. Mesmo com a boa vantagem, os argentinos não diminuíram o ritmo e fizeram uma apresentação irretocável no segundo tempo. Mercier, Buffarini e novamente Más fecharam a conta.
A decisão do confronto, praticamente definido, será já na próxima quarta-feira. Às 21h15 (de Brasília), na altitude de La Paz, San Lorenzo e Bolívar voltam a se enfrentar no estádio Hernando Siles. Um dia antes, o Nacional-PAR, que venceu o primeiro jogo, em casa, por 2 a 0, encara o Defensor-URU, em Montevidéu, decidindo a outra vaga da final da Libertadores.
O jogo - Assim como nas fases anteriores da Libertadores, a torcida do San Lorenzo compareceu em peso ao Nuevo Gasómetro nesta quarta-feira. Assim, com as arquibancadas lotadas e os cantos incessantes dos argentinos, o time da casa já começou a partida pressionando o Bolívar, pois sabia da necessidade de fazer um bom resultado antes da decisão na altitude.

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O time do Papa Francisco fez 5 a 0 nesta quarta-feira e praticamente garantiu sua vaga na decisão

Sem conseguir atacar, os visitantes tentaram parar o time da casa com faltas, mas em uma dessas infrações viu sua estratégia fracassar. Aos cinco minutos, o San Lorenzo teve a chance de jogar a bola para a área, Leandro Romagnoli cobrou com perfeição, colocou na cabeça do centroavante Mauro Matos, que desviou para o fundo das redes sem marcação. A torcida argentina fazia a festa.O gol não mudou a cara do jogo. O San Lorenzo seguiu no ataque pressionando o Bolívar e contou mais uma fez com a qualidade de Romagnoli para colocar a bola nas redes. Aos 27 minutos, o time argentino teve mais uma falta a seu favor no ataque, desta vez pela ponta direita. O habilidoso meia cruzou na primeira trave, Emanuel Más apareceu para desviar de cabeça e ampliou a vantagem.
A vantagem deu muita tranquilidade para o San Lorenzo, que então passou a controlar o jogo. Ao chegar ao intervalo vencendo por 2 a 0, o time argentino usou sua experiência para a etapa complementar. O Bolívar, por sua vez, visivelmente nervoso, já não sofria a mesma pressão do início, porém também não conseguia criar chances efetivas de gol para diminuir o prejuízo.

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No embalo da torcida, o resultado foi construído com facilidade e o Bolívar não mostrou reação em Bueno Aires

Longe de marcar o primeiro, os bolivianos ainda ‘ajudaram’ o San Lorenzo a construir um placar ainda mais elástico e praticamente assegurar a vaga na sonhada decisão da Libertadores. Aos 24 minutos do segundo tempo, Mercier roubou a bola no meio de campo, avançou em direção à área, contou com a falha da defesa adversária e bateu cruzado, sem dar chances ao goleiro, para fazer o terceiro.O gol já deixava o San Lorenzo em situação muito confortável na semifinal, mas o time argentino, embalado pela sua torcida, que lotou o estádio Nuevo Gasómetro, ainda marcou mais um antes do final do jogo. Quatro minutos após o terceiro, Buffarini aproveitou a saída de bola errada do Bolívar, dominou no meio de campo, ajeitou a bola, mandou a bomba de longe e marcou um golaço.
Os dois lances em sequência ‘mataram’ os visitantes. Nos minutos finais, o Bolívar não conseguiu mostrar reação e foi colocado ‘na roda’ pelos argentinos. Enquanto a animada torcida local gritava ‘olé’ nas arquibancadas, os anfitriões ainda marcaram mais um: Barrientos cobrou falta na cabeça de Más, que fez o quinto e fechou uma goleada irretocável.