Guia do Paulistão: menos clubes, foco maior de dois grandes e Santos pelo tri

Com o menor número de times das últimas 15 edições, Paulistão deste ano vê São Paulo e Corinthians, fora da Libertadores, tentando acabar com hegemonia do Peixe

Por São Paulo
Header_CAMPEONATO_PAULISTA (Foto: Infoesporte)
Com 16 clubes, menor número de participantes nos últimos 15 anos, o Campeonato Paulista de 2017 começa no dia 3 de fevereiro com dois gigantes dando um valor ao estadual muito maior do que nas últimas temporadas. Sem ter se classificado para a Taça Libertadores, Corinthians e São Paulo, que contam com técnicos novatos, enxergam na competição a chance de darem alegria aos seus torcedores que ainda lamentam a ausência na disputa continental. 
Em alta, o Santos, finalista nas últimas oito edições, tem um objetivo nobre: conquistar o tricampeonato consecutivo, repetindo a façanha obtida nos tempos de Pelé, e, mais recentemente, entre 2010 e 2012, com Neymar.
Campeão brasileiro e com o elenco ainda mais forte, o Palmeiras tem como meta principal a Libertadores. Mas o fato de o Verdão não ser campeão estadual desde 2008 pode servir como combustível para o time do técnico Eduardo Baptista. 
Dos clubes do interior, quem chega com mais expectativa é a Ponte Preta, oitava colocada no último Brasileirão. A Macaca manteve o atacante Pottker, um dos artilheiros do certame nacional, e nutre o sonho de levantar seu primeiro caneco de expressão. 
Entre os campeões, o Corinthians lidera com 27 títulos. Com 22 conquistas cada, Palmeiras e Santos dividem a segunda colocação, com dois canecos a mais que o São Paulo. O outro único campeão paulista neste ano na elite é o Ituano, com dois títulos. 
Regulamento
Os 16 times foram divididos em quatro grupos. Na primeira fase, cada time joga contra os rivais das outras chaves. Após 12 rodadas (das quais seis terão clássicos), os dois melhores de cada grupo avançam às quartas de final. 
Diferentemente do que ocorria nos outros anos, todas as fases finais serão disputadas em duas partidas (até o ano passado, as quartas de final e semifinais eram em jogo único, e só a decisão em dois jogos).
Nesta edição, será novamente disputado o Troféu do Interior. Em quatro datas, ele reunirá os times que ficarem de nono a 14º na tabela geral de classificação. Caso dentre esses estejam times da capital ou o Santos, eles estão automaticamente fora da disputa, abrindo espaço para um time do interior.
Header_Corinthians_690 (Foto: Arte Esporte)

O maior campeã paulista é o Corinthians, com 27 títulos. Palmeiras e Santos dividem a vice-liderança, com 22 conquistas, duas a mais do que o São Paulo (20). Dentre os outros presentes na edição de 2017, apenas o Ituano, com dois canecos, já foi campeão.
Sem a Taça Libertadores, o Paulistão passa a ser prioridade do Corinthians no primeiro semestre – algo que vinha sendo deixado de lado nos últimos anos. A falta de títulos em 2016 faz a diretoria apostar no estadual para, ao menos, devolver o gostinho de um troféu à torcida. Mesmo assim, o planejamento está longe do ideal. O Corinthians não conquista o torneio desde 2013.
Com um técnico novato, Fábio Carille, e sem contratações de impacto, o Timão ainda não pode fazer grandes investimentos por causa de sua situação financeira – o clube terá um 2017 melhor, mas ainda em alerta. Os destaques foram as contratações do zagueiro Pablo, ex-Bordeaux, do volante Gabriel, ex-Palmeiras, e do carismático atacante Colin Kazim, que disputou o Brasileirão pelo Coritiba.
Fora isso, o elenco é basicamente o mesmo que terminou o Campeonato Brasileiro na modesta sétima posição. Nomes como Fagner e Rodriguinho, porém, ainda podem deixar o clube nas próximas semanas.
Destaques do Timão:
Novidade: Kazim, atacante inglês naturalizado turco, já fez gol em sua estreia.
Ponto alto: o foco na competição. Com dois dos principais rivais na Libertadores, o Timão pode ter caminho um pouco menos complicado no estadual.
Ponto negativo: a nova reconstrução. A má campanha em 2016 provocou mais mudanças no elenco, que precisa ser remontado por um técnico estreante no cargo. Fábio Carille, inclusive, pode perder mais jogadores até o início do Paulista.
Números: 27 títulos fazem do Corinthians o maior campeão do Paulistão.
Técnico: Fábio Carille tem sua primeira chance como efetivado no Corinthians. Interino em outras oportunidades, ele foi alçado ao cargo após a demissão de Oswaldo de Oliveira e a falta de acerto com Reinaldo Rueda, do Atlético Nacional. No clube desde 2009, ele trabalhou com Mano Menezes e Tite, e tem os atalhos para tentar arrumar a equipe.
Header_Santos_690 (Foto: Arte Esporte)

Finalista nas últimas oito edições e atual bicampeão, o Santos entra no Campeonato Paulista em 2017 ainda mais forte do que nos últimos anos. Mas com uma diferença: terá que aliar os esforços com a Libertadores da América. A ordem no Peixe é não priorizar a competição continental. 
O Peixe não vendeu qualquer atleta até aqui e manteve a base do elenco vice-campeão brasileiro em 2016. Além disso, seis reforços chegaram: o zagueiro Cleber, o lateral-direito Matheus Ribeiro, o volante Leandro Donizete e os atacantes Vladimir Hernández, Bruno Henrique e Kayke.
O Alvinegro conta com o entrosamento e o conhecimento de Dorival Júnior, que está no comando desde julho de 2015. O técnico vai utilizar as primeiras rodadas do Paulistão como laboratório. Uma das ideias é formatar um esquema tático com uma linha defensiva de cinco jogadores e um só zagueiro.
O Santos não vai contar com David Braz e Ricardo Oliveira nos primeiros compromissos do Estadual. No restante, a equipe vai ser a mesma do ano passado. A primeira formação contra o Linense, dia 3, na Vila Belmiro, deve ser Vanderlei, Victor Ferraz, Cleber, Yuri (Lucas Veríssimo) e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Vitor Bueno, Copete e Ricardo Oliveira.
Destaques do Peixe:
Novidade: contratação mais cara da gestão Modesto Roma (R$ 14,5 milhões), Bruno Henrique é a esperança para o setor ofensivo.
Ponto alto: o entrosamento. O Santos não vendeu qualquer atleta e ainda contratou seis reforços: Cleber, Matheus Ribeiro, Leandro Donizete, Vladimir Hernández, Bruno Henrique e Kayke.
Ponto negativo: o Alvinegro investiu em todos os setores, mas não contratou um meia para ser sombra de Lucas Lima. Léo Cittadini, Rafael Longuine e Jean Mota alternam bons e maus momentos.
Números: o Peixe chegou às últimas oito finais do Campeonato Paulista. Venceu cinco.
Técnico: desde julho de 2015 no comando do Santos, Dorival Júnior é o técnico mais longevo da Série A do Campeonato Brasileiro.
Header_São-Paulo_690 (Foto: Arte Esporte)
Sem vencer o Paulistão desde 2005 e fora da Taça Libertadores, o São Paulo tem uma motivação ainda maior para o Estadual: Rogério Ceni. Será o primeiro campeonato importante do treinador à frente do time na nova carreira. Depois de conquistar o Torneio da Flórida, na pré-temporada nos Estados Unidos, com vitórias nos pênaltis diante de River Plate e Corinthians, o Tricolor entra com mais moral na competição. No total, o clube tem 22 taças do Paulistão. 
Além da seca de títulos do Paulistão, o São Paulo vive jejum de quatro anos sem conquistas: desde 2012, quando ganhou a Sul-Americana. No ano passado, o time foi eliminado nas quartas de final para o Audax, com goleada por 4 a 1.
Para mudar o histórico recente, o time de Rogério Ceni conta com quatro reforços confirmados: Wellington Nem, Neilton, Cícero e Sidão. O clube ainda busca um volante, sendo que o nome de Jucilei, ex-Corinthians, é o mais próximo no momento, e um centroavante, pois o sonho pelo retorno de Calleri não se confirmou neste início de temporada.
Destaques do Tricolor: 
Novidade: goleiro Sidão, de 34 anos, caiu nas graças da torcida ao defender quatro pênaltis no Torneio da Flórida: dois contra o River e dois contra o rival Corinthians, na final.
Ponto alto: defesa sólida, com boas opções, além de pontas habilidosos e velozes.
Ponto negativo: a falta de um centroavante de confiança para ser titular.
Números: o Tricolor não ganha um título estadual desde 2005
Técnico: Rogério Ceni é o grande destaque do São Paulo para 2017.
Header_Palmeiras_690 (Foto: Arte Esporte)
O Palmeiras abre 2017 como terminou 2016: em alta. Campeão brasileiro, o time de Eduardo Baptista não esconde de ninguém que o grande objetivo da temporada é a Libertadores. Mas o calendário mais "livre" no primeiro semestre dá aos palmeirenses a missão de tentar encerrar  mais um jejum, desta vez no torneio estadual - a última conquista do Verdão no Campeonato Paulista foi em 2008.

Com uma mistura de experiência e juventude, o Palmeiras aposta na força do elenco para ter sucesso. O grupo, que já contava com Prass, Dudu, Moisés, Tchê Tchê e Zé Roberto, ganhou os reforços de Felipe Melo, Willian, Michel Bastos, Raphael Veiga e Alejandro Guerra.

Vice-campeão em 2015 e semifinalista no ano passado, o Palmeiras abre o Estadual em casa, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na arena. O estádio alviverde, aliás, tem sido sinônimo de títulos: foram dois em dois anos desde a reinauguração. Vem mais por aí?
Destaques do Verdão:
Novidade: Felipe Melo foi contratado para dar experiência ao time.
Ponto alto: manteve a base campeã brasileira do ano passado e renovou com peças importantes do elenco palmeirense.
Ponto negativo: sem Gabriel Jesus, Verdão começa o ano sem um camisa 9 absoluto.
Números: Verdão não conquista o Paulistão desde 2008. Vem mais um fim de jejum por aí?
Técnico: Eduardo Baptista foi o escolhido para substituir Cuca. Depois de passar por Sport, Fluminense e Ponte Preta, ele assume o atual campeão brasileiro logo na sua primeira experiência em um grande clube paulista. Estudioso, vai começar a temporada colocando o Palmeiras no 4-1-4-1, explorando a velocidade do meio e a marcação sob pressão.   
Header_Ponte-Preta_690 (Foto: Arte Esporte)

Ainda em busca de um inédito título de expressão, a Ponte Preta já foi cinco vezes vice-campeã paulista (70, 77, 79, 81 e 2008), mas no último Paulistão sequer passou da primeira fase, em uma campanha decepcionante na qual até chegou a correr risco de rebaixamento. 
O objetivo para este ano é ir o mais longe possível na competição. E o recente retrospecto contra os grandes pode ajudar. Contra o Palmeiras, por exemplo, a Macaca está invicta na arena do atual campeão brasileiro, com duas vitórias e um empate. 
Artilheiro do último Brasileirão, com 14 gols, Pottker é a principal esperança alvinegra para o Paulista. Com o assédio do Corinthians no início da temporada, a diretoria bateu o pé pela permanência do "Bruxo" para o Estadual – a tendência é que depois vá para o Corinthians. Ele terá a companhia de outros nomes conhecidos no cenário nacional, como o veterano goleiro Aranha e os experientes volantes João Vitor e Wendel. 
Destaques da Macaca:
Novidade: o atacante Lucca é o principal reforço da Ponte. Talismã do título brasileiro do Corinthians em 2015, ele tem a chance de recuperar o bom futebol na Macaca.
Ponto alto: a Ponte conseguiu manter uma espinha dorsal do time que foi oitavo lugar no último Brasileirão, principalmente do meio para trás. Do provável time titular da estreia, pelo menos nove fizeram parte da base na reta final de 2016: Aranha, Nino Paraíba, Fábio Ferreira, Breno Lopes, João Vitor, Wendel, Matheus Jesus, Pottker e Clayson.
Ponto negativo: algumas posições do elenco ainda estão carentes de mais peças, como a lateral esquerda, que conta apenas com Breno Lopes como opção, e o setor de criação, com Ravanelli como único meia de origem.
Números: historicamente um forte aliado, o Majestoso tem recebido público bem abaixo da expectativa. No último Brasileiro, o time foi vice-lanterna de média, com 5.309 pagantes por jogo.
Técnico: auxiliar fixo do clube desde 2015, Felipe Moreira terá a primeira chance de comandar a Macaca de maneira efetiva. Depois da saída de Eduardo Baptista para o Palmeiras no fim do ano passado, a diretoria resolveu dar um voto de confiança no profissional da casa.
Header-para-o-Guia-dos-Estaduais-AUDAX-SP (Foto: editoria de arte)
O Audax sabe que é difícil, porém não custa sonhar com uma nova grande campanha no Paulistão deste ano. Não restou muito da equipe vice-campeã em 2016. Permaneceram o treinador Fernando Diniz e seis jogadores (Ytalo, Felipe Alves, André Castro, Francis, Felipe Rodrigues e Velicka). Dentre eles, o destaque é Ytalo, o camisa 9 que se destacou pelo clube de Osasco, foi vendido ao São Paulo, mas voltou emprestado para a disputa deste Paulistão. O goleiro Felipe Alves, que se machucou no último Paulista e deu lugar a Sidão, volta com tudo neste ano. O estilo de jogo não será diferente. Diniz manterá o futebol ofensivo, de posse de bola. Dos jogadores que chegaram, a maioria já havia atuado com o treinador, o que acarretará em um tempo menor de adaptação. 
Header_Botafogo-SP_690 (Foto: Arte Esporte)
Na elite do futebol paulista pelo nono ano consecutivo, o Botafogo-SP entra no estadual 2017 mais reforçado e otimista do que nos anos anteriores. Se nas edições passadas o clube fez economia para investir no segundo semestre, para brigar pelo acesso no Campeonato Brasileiro – foi campeão da Série D em 2015 e foi eliminado nas quartas de final da Série C em 2016 –, neste ano o Tricolor de Ribeirão contratou o meia Bernardo, ex-Vasco e Palmeiras, como principal destaque de um elenco com jogadores experientes, casos do centroavante Marcão, ex- Atlético-PR, e do meia Rafael Bastos, ex-Figueirense. Sob o comando do técnico Moacir Júnior, que dirigiu o Linense na A1 do ano passado, o Pantera mira uma vaga nas quartas de final da competição. 
Header Ferroviária (Foto: GloboEsporte.com)
Após o susto vivido no Paulistão do ano passado, no qual a Ferroviária escapou do rebaixamento na última rodada, a diretoria do time de Araraquara reformulou o departamento de futebol. Em vez de abrir as portas para jogadores encostados ou pouco aproveitados em clubes maiores, a Locomotiva fez do segundo semestre de 2016 um laboratório para encontrar talentos e condicioná-los para o Campeonato Paulista deste ano. Sob comando do técnico Antônio Picoli, a equipe conquistou o vice-campeonato da Copa Paulista e conseguiu formar uma base para o Estadual. Daquele elenco, 15 jogadores permaneceram. Dentre os reforços, está o atacante Alan Mineiro, emprestado pelo Corinthians, revelado na Ferroviária em 2015, ano em que o time grená conquistou o título da Série A2 – e consequente acesso à elite estadual. O zagueiro Leandro Amaro, ex-Palmeiras, e o atacante Capixaba, emprestado pelo Atlético-MG, também vestirão o uniforme grená de Araraquara.
Header_Ituano_690 (Foto: Arte Esporte)
Sem grandes investimentos ou figurões na equipe, o Ituano entra no Paulistão com frutos da base. Nove dos 28 inscritos são revelados no clube, que terá o técnico Tarcísio Pugliese pela quarta temporada consecutiva, algo ainda raro no futebol nacional, principalmente no interior. Os nomes conhecidos estão no ataque: Ronaldo, que ganhou destaque na Copa do Brasil de 2015, e Marcelinho, que atuou pelo Paraná em 2016. Além deles, permanecem no clube jogadores como o veterano goleiro Fábio, os laterais Arnaldo e Peri, o zagueiro Naylhor e os volantes Simião e Guly. O objetivo do time da Cidade dos Exageros é voltar às quartas de final do estadual.
Header_Linense_690 (Foto: Arte Esporte)
Um dos trunfos do Linense para o Paulistão é contar com o técnico Guilherme Alves. Mas com um investimento mais modesto, o Elefante da Noroeste tem o objetivo claro de escapar da degola. O elenco conta com uma base que disputou o último Paulistão e a Série D em 2016, com destaque para o meia Thiago Humberto, com passagem pelo Internacional. Algumas contratações importantes são o goleiro Edson Kölln, o lateral Carleto e o atacante Joãozinho, que jogou no Vila Nova e acompanhou o técnico Guilherme, além do retorno do volante Zé Antônio, que disputou a Série C pelo Guarani. 
Header_Mirassol_690 (Foto: Arte Esporte)
Após três temporadas tentando o acesso na série A-2, o Mirassol está de volta à elite do futebol paulista e vai jogar o Paulistão pela sétima vez em sua história. O objetivo claro é se manter na elite. Comandado por Moisés Egert, que realizou bons trabalhos em times do interior, como Noroeste, Linense e Sertãozinho, o Leão da Alta Araraquarense conta com o experiente meia Xuxa, ídolo do clube, e tem alguns nomes conhecidos, como o goleiro Vagner, campeão estadual em 2014 com o Ituano e que pertence ao Palmeiras, além do zagueiro Edson Silva, ex-jogador do São Paulo. A diretoria do Leão também aposta na base, promovendo seis jogadores que disputaram a Copa São Paulo para o elenco principal. 
Header Novorizontino (Foto: GloboEsporte.com)
Novamente na elite, o Novorizontino tem uma mudança importante no banco de reservas. O técnico Guilherme Alves, que treinava o time desde a Série A3 de 2014, acertou com o Linense, e o Tigre tem agora o comando do jovem Júnior Rocha, que trabalhou no Luverdense em 2016 durante a Série B. No elenco, a aposta é em jogadores que deram resultado nas divisões de acesso do Campeonato Brasileiro, como Roberto (Criciúma), Railan (Fortaleza) e Caíque (Atlético-GO), além de promessas da base do São Paulo, como Vitor Tormena e Matheus Banguelê, que estão emprestados. A expectativa no clube é tentar se classificar às quartas de final, mas sem esquecer do rebaixamento.  
Header-para-o-Guia-dos-Estaduais-RB-Brasil-sp (Foto: editoria de arte)
Em seu terceiro ano consecutivo na elite, o RB Brasil tenta dar um passo a mais em relação às edições passadas. Tanto em 2015 como em 2016, chegou às quartas de final, mas parou em São Paulo e Corinthians, respectivamente. Com uma gestão moderna, vem se consolidando como uma das novas forças do interior. Entre os principais nomes do elenco, estão o zagueiro Willian Magrão, ex-Grêmio e Ponte Preta, e o atacante Elton, com passagens por Vasco e Corinthians. No banco de reservas, a aposta é em Alberto Valentim. Campeão brasileiro como auxiliar de Cuca no Palmeiras, ele vai para a sua primeira experiência como treinador efetivo. 
Header-para-o-Guia-dos-Estaduais-SantoAndre-SP (Foto: editoria de arte)
O Santo André volta à primeira divisão do Paulistão no ano em que completa 50 anos de história. Campeão da última A2, o Ramalhão não disputava a elite desde 2011. A melhor colocação do clube do ABC no campeonato foi o vice-campeonato, em 2010, quando foi derrotado na final pelo Santos de Ganso e Neymar. Neste ano, os destaques da equipe são o atacante Henan, que se destacou pelo São Bernardo no ano passado, e o meia Eduardo Ramos, ex-Corinthians e Goiás. Outro nome conhecido no elenco é Edmilson, centroavante de 34 anos revelado pelo Palmeiras. 
Header São Bento (Foto: GloboEsporte.com)
Uma das sensações do Paulistão 2016 e vindo do acesso à Série C do Brasileirão, o São Bento confia na continuidade e na boa fase para fazer uma respeitável campanha no Campeonato Paulista. O técnico Paulo Roberto Santos inicia seu quarto ano à frente do clube (não consecutivo, com passagens por Guarani e São Caetano). O elenco tem medalhões, como os meias Morais e Giovanni, o atacante Ricardo Bueno e o lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro, além de uma espinha dorsal que atuou na Série D, conquistando o acesso. O objetivo do Bentão é tentar repetir o bom estadual do ano passado, avançando para as quartas de final. O time também buscará manter uma base sólida para a disputa da Série C, no segundo semestre.
Header_São-Bernardo_690 (Foto: Arte Esporte)
O São Bernardo usará o Paulistão como laboratório para a disputa da Série D, que marcará a primeira vez do clube em uma divisão do Campeonato Brasileiro. A ideia é não cair no Paulistão. O resto é lucro. O Bernô terá Edno como o principal reforço para a temporada. O atacante tem muita experiência no estadual: já atuou por Corinthians, Noroeste, Portuguesa e Ponte Preta. O comando da equipe ficará por conta do treinador português Sergio Vieira, que surpreendeu na última edição do torneio estadual pelo bom futebol jogado pela Ferroviária. Outros destaques do time são o goleiro Daniel, titular no título do Boa Esporte na Série C do ano passado, e Patrick Vieira, atacante emprestado pelo Palmeiras.

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