COB cita delegação renovada e se diz satisfeito com resultado do Pan


Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes, e Bernard Rajzman, chefe da missão, se reuniram nesta sexta-feira para analisar o desempenho nacional nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A entidade sublinhou a renovação da delegação, e se disse sartisfeita.
Um ano antes de receber os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o COB planejava brigar pelos três primeiros lugares do quadro de medalhas e pelo menos repetir o número de pódios alcançado na edição anterior do Pan-Americano (141), realizada em Guadalajara 2011.
Superado por Estados Unidos e Canadá, o Brasil atualmente ocupa a terceira colocação do quadro de medalhas, logo à frente de Cuba. A delegação nacional, porém, não deve conseguir repetir o número de pódios alcançados no México, já que contabiliza 121 e o evento termina no domingo.
“Não estamos abaixo do esperado. A meta era ficar entre os três primeiros e hoje estamos dentro. Acreditamos que vamos cumprir o objetivo. No total de medalhas, elas se diluem entre diferentes países, como vimos aqui. A meta foi traçada conhecendo os adversários e nossa delegação", defendeu Freire. "Ela tem que ser difícil, mas possível”, completou.
Bruno Miani/ Divulgação
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, está satisfeito com resultado em Toronto
A equipe nacional sofreu alguns desfalques significativos nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, como o nadador César Cielo e Poliana Okimoto, da maratona aquática. As equipes de vôlei de quadra e de praia também não foram com força total para o Canadá.
“Mais de 70% dos nossos atletas estão disputando o Pan pela primeira vez, o que mostra uma renovação importante para o esporte brasileiro. Ninguém é campeão olímpico sem passar por etapas”, disse Nuzman. “Estamos no terceiro lugar do quadro de medalhas. O Canadá, como sede, é natural ter um resultado mais significativo”, declarou.
Marcus Vinícius Freire lembrou ainda que o Brasil, por ser o anfitrião dos próximos Jogos Olímpicos, não precisou usar o Pan-Americano para se classificar, com exceção do hóquei sobre a grama. De acordo com o diretor executivo de esportes do COB, os pontos de atenção detectados serão tratados internamente.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

10 ARGUMENTOS QUE OS FLAMENGUISTAS USAM APÓS PASSAR VERGONHA NO FUTEBOL

Imagem
Eliminados mais uma vez na fase de grupos da Libertadores, os torcedores do Flamengo agora precisam ouvir piadinhas dos rivais que ironizam o sonho frustrado e o ‘cheirinho’ do rubro-negro. É nesse momento que as famosas desculpas ganham espaço nas resenhas, valendo argumentos atuais ou bastante antigos. Preparamos uma lista com os principais argumentos que os rubro-negros costumam usar. Confira: 1 – Temos a maior torcida do mundo Não tem contexto nenhum com a discussão, mas o flamenguista sempre faz questão de lembrar que tem a maior torcida do Brasil… ou do mundo. 2 – Pelo menos nunca joguei a Série B Talvez o maior orgulho dos flamenguistas, até mesmo maior que o título mundial de 1981. Como seus 3 maiores rivais tiveram mais de uma passagem pela Série B (e uma pela Série C), fica fácil usar esse argumento. Geralmente o contra argumento utilizado é que o Flamengo caiu no Carioca de 1933. 3 – Continuamos sendo o maior do Rio Pelos diversos motivos apresenta...
Leia mais

Geração esquecida: o título de 93 na visão dos campeões com o Botafogo

Imagem
Hoje em profissões como segurança, motorista e corretor de imóveis, ex-atletas lembram principal título internacional do Alvinegro Por  Daniel Mundim e Thiago Quintella Rio de Janeiro 293 comentários Nem o mais fanático botafoguense imaginaria, no início daquela Copa Conmebol de 1993, que o Glorioso levantaria a taça de campeão ao fim do torneio. Mas, como naquele chavão de que "há coisas que só acontecem com o Botafogo", uma das equipes mais limitadas da história alvinegra foi responsável pelo único título internacional do clube até hoje - feito que nem ídolos máximos, como Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho e Manga, conseguiram. Além disso, é também o único título internacional conquistado por um carioca no Maracanã. No dia 30 de setembro de 1993, há exatos 20 anos, empate por 2 a 2 com o Peñarol e posterior vitória nos pênaltis, por 3 a 1, eternizaram jogadores até hoje esquecidos na galeria de campeões pelo Alvinegro. Willian Bacana, Pe...
Leia mais

Com nipo-africano, clube luta pelo acesso no futebol de São Paulo

Imagem
Filho de pai ganês e mãe japonesa, zagueiro Jun Matsui e outros três asiáticos tentam sorte no Brasil pelo Pirassununguense, que disputa a 2ª divisão do Paulista Por Angelo Tedeschi Pirassununga, SP O Pirassununguense poderia ser mais um entre tantos clubes pequenos a buscarem um lugar ao sol no futebol brasileiro. Mas, ao contrário dos demais, o CAP, como é conhecido no interior de São Paulo, possui algo que o difere dos outros times, e que chama atenção pela curiosidade. O clube, que disputa o Campeonato Paulista da Segunda Divisão - equivalente à quarta divisão estadual - tem em seu elenco nada menos do que quatro jogadores japoneses. Jun Matsui é filho de pai japonês com mãe africana (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV) Se não bastasse essa curiosidade, um dos jogadores nascido no país asiático é nipo-africano. Com pai nascido em Gana e a mãe no Japão, Jun Matsui defende a equipe na competição. Como os demais companheir...
Leia mais