Penapolense elimina São Paulo nos pênaltis e se vinga de 2013
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Apesar de absorver bem as investidas que recebia, o Penapolense penava bastante para deixar a defesa com qualidade. Na maioria dos lançamentos, o atacante Douglas Tanque perdia no alto para os são-paulinos. Em dos poucos contragolpes bem encaixados, Alexandro Créu não aproveitou cruzamento do lateral esquerdo Rodrigo Biro e, mesmo livre de marcação, cabeceou para cima.
Foi essa a última chegada do time interiorano até os 41 minutos. Nesse meio tempo, o São Paulo crioualguns lances mais agudos. Dois deles com Pabon, que cabeceou uma bola para fora e chutou outra em cima da zaga. Mas o arremate que mais deu trabalho a Samuel na etapa inicial saiu dos pés de Paulo Henrique Ganso. O meia recebeu na intermediária e bateu rasteiro. O goleiro caiu no canto esquerdo e fez a defesa em dois tempos.
Quase no final do primeiro tempo, Douglas Tanque, até então muito cobrado pelo técnico Narciso, conseguiu pela primeira vez assustar Rogério Ceni. Ele recebeu lateral cobrado por Rodrigo Biro, girou sobre a marcação, no bico esquerdo da área, e chutou na rede pelo lado de fora, enganando alguns torcedores do Penapolense, localizados do outro lado. Torcedores que ainda quase viram o são-paulino Wellington abrir o placar, aos 44 minutos, em arremate que passou rente ao travessão.
A volta do intervalo mostrou um São Paulo desatento e um Penapolense mais arrojado. Nos primeiros 15 minutos, o time do interior foi todo ataque. Rogério Ceni fez boa defesa em arremate de Alexandro Créu de fora da área. Depois, Douglas Tanque teve duas tentativas dentro da área. Na primeira, chutou torto, pela lateral. Em seguida, a dois metros do gol, bateu prensado em cima da marcação e só ganhou escanteio.
A blitz visitante fez com que Rogério Ceni aproveitasse tiro de meta para cobrar seu sistema ofensivo e para Muricy Ramalho trocar Pabon por Ademilson. Com poucos minutos em campo, o jovem atacante - que havia ido bem na última rodada da primeira fase, com um gol e uma assistência, diante do Botafogo, em Ribeirão Preto - quase abriu o placar. Ele cruzou à meia altura e contou com desvio de Jaílton (autor do gol contra no duelo de 2013), mas a bola saiu pela linha de fundo.
Como o gol não saía, os mais de 16 mil pagantes começaram a se impacientar. Mas as vaias foram dando espaço a apreensão, até que o árbitro apitou pela última vez no tempo regulamentar. Nos pênaltis, Rogério Ceni, Luis Fabiano, Ganso e Osvaldo converteram, mas Rodrigo Caio, na terceira tentativa são-paulina, viu o goleiro Samuel defender. O Penapolense teve 100% de aproveitamento, balançando as redes com Guaru, Petros, Washington, Douglas Tanque e Neto.
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