Finalistas, dirigentes de Concórdia discordam sobre investimentos
A Liga Futsal 2013 e a Liga Nacional de Handebol Feminino tiveram um nome em comum em suas decisões: Concórdia. Com os pés, veio o primeiro vice-campeonato; com as mãos, a consagração e o título nacional. Apesar do nome da cidade catarinense dizer o contrário, dois dos líderes dos clubes discordam quando o assunto é investimento.
Fundado em 2005, o time de Handebol, do treinador Alexandre Schneider, que foi capaz de manter a base da temporada passada para a atual, conseguindo resultados expressivos. São três terceiros lugares e um vice-campeonato em 2012.
“Sempre dependemos da prefeitura pra recursos. Há uma demora para definir como eles serão distribuídos, então estamos buscando em algumas empresas privadas este investimento, a exemplo do ano passado, em que funcionou bem”, declarou Schneider, em entrevista à Gazetaesportiva.net.
O planejamento para 2014 não é motivo de preocupação na equipe, que sabe que pode perder algumas peças, mas que terá condições de substituir, seja com novas contratações, seja com atletas formadas no clube.
“Temos condições de manter a mesma base para o próximo ano, assim como aconteceu nesta temporada. Isto é bom porque as mais jovens podem entrar e se desenvolver”, continuou.
Divulgação/Facebook
Enquanto os investimentos são motivo de celebração no handebol, eles são motivo de lamento no futsal. Gabriel Testa, presidente do clube vice-campeão da Liga Futsal, acredita que a distribuição é muito desigual entre as equipes do estado.
“O governo poderia olhar um pouco mais para cá na hora de repassar recursos. Não só por conta do time, mas até para melhorar a qualidade de vida da cidade. É tudo muito concentrado nos municípios maiores. Mesmo com a atenção que conseguimos, é difícil que os recursos aumentem”, analisa o mandatário.
A temporada 2014 é um mistério para o time de futsal fundado em 2006, que tem como grande resultado a conquista do Campeonato Catarinense em 2011, uma vez que a maioria dos jogadores não deve renovar.
“Tem o lado bom de eles estarem se destacando e o lado ruim. Agora eles estão supervalorizados e é difícil a gente negociar com eles com outros times oferecendo até o triplo do que a gente pode. Com certeza vamos passar por uma reconstrução para a próxima temporada”, concluiu Gabriel.
Enquanto o handebol promete mais um ano de grandes resultados e o futsal não permite previsões, os 70 mil habitantes da cidade concordam em comemorar o grande ano em que brilharam no mapa do esporte no País.
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