Após rumores, Ross Brawn confirma saída da Mercedes
Após diversos rumores gerados pela imprensa internacional sobre saída de Ross Brawn da Mercedes, o time alemão confirmou as expectativas e, nesta quinta-feira, anunciou o desligamento do britânico. Insatisfeito com suas atuais funções e comando, o engenheiro deixa o cargo de chefia da equipe e tem futuro incerto Fórmula 1, podendo acertar com Ferrari, McLaren ou Williams para as próximas temporadas.
Diretor-técnico da Benetton entre 1991 e 1996, Brawn alcançou o auge de sua carreira ocupando a mesma posição na Ferrari, entre 1996 e 2006. Chefe de Michael Schumacher nos sete títulos mundiais conquistados pelo piloto alemão, o engenheiro britânico ainda foi chefe de equipe da Honda, em 2008, e dono da Brawn GP, em 2009. No ano seguinte, vendeu o time para a Mercedes, onde ocupou posição de chefia desde então.
"O mais importante em minha decisão de deixar o cargo era garantir que seria no momento certo para a equipe, a fim de garantir seu futuro êxito. O planejamento de sucesso que implementamos mostra que estamos prontos para transferir minhas responsabilidades a Toto Wolf e Paddy Lowe”, afirmou Ross Brawn, lembrando o nome de seus sucessores.
Depois de mais de cinco décadas afastada da Fórmula 1, a Mercedes retornou a principal categoria do automobilismo mundial em 2010 e, desde então, tem apresentado constante evolução em seus carros. Nesta temporada, a equipe alemã encerrou o a disputa entre Construtores na segunda colocação, atrás da atual tetracampeã, Red Bull. Nos últimos anos, ficou em quinto (2012) e quarto (2010 e 2011).
Brawn, por sua vez, tem futuro incerto na Fórmula 1. O britânico foi cogitado para fazer parte do projeto de reformulação da Williams, no qual o piloto brasileiro Felipe Massa já está incluso e é uma das peças centrais. Além disso, poderia acertar retorno a Ferrari já para próxima temporada, ou ida a McLaren em 2015, quando a equipe britânica terá motores fornecidos pela Honda.
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